“Depois de me formar na Universidade de Edimburgo, busquei uma carreira na área de finanças em Londres e Nova York – com grande êxito. Em 1993, fui nomeado diretor de ações da Natwest Securities, onde trabalhei até o momento em que abri meu fundo de hedge, o Clareville Capital, em 1996”, conta. “Acho que o colapso do sistema bancário em 2008 foi um momento de desfecho e reflexão para muitas pessoas. Eu queria sair desse cenário, em vez de ficar refém das variáveis que fugiam do meu controle. Não significa que eu não fotografava antes disso, mas esse processo acelerou meu apetite por mudanças. Precisei pular em um trem que estava em movimento. Por um tempo, tive duas carreiras em paralelo, mas a chave era fazer com que o trem da fotografia andasse em velocidade superior ao das finanças… Depois do momento de tensão econômica de 2008, isso não foi tão difícil. O que fiz para gerir o investimento [na nova carreira] foi pesquisar, e isso requer tempo, o entendimento do que as outras pessoas são capazes de ver e precisão técnica.”
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Reportagem publicada na edição 71, lançada em setembro de 2019
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