Agora, a professora está, literalmente, trazendo a escola e a linguagem para mais perto das pessoas com seu novo museu interativo sobre o poder das palavras, batizado de Planet Word (Planeta Palavra). “É sobre como as palavras e a linguagem impactaram nossas vidas”, diz. Nas galerias há vídeos interativos que ajudam os visitantes a aprender mais sobre o tema, com conteúdos que abordam, por exemplo, dialetos e preconceitos implícitos e linguística forense. “Você pode usar a linguagem para resolver qualquer crime. Até os animais têm linguagem. Os tópicos são bastante atuais e, às vezes, controversos”, conta.
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O inventor provavelmente ficaria satisfeito em ver uma parede com palavras “falantes” de seis metros de altura (retratada na imagem acima). Funciona assim: você vai até um microfone e diz qualquer palavra (em inglês) e a parede responde, iluminando aquela palavra e emitindo bipes e zumbidos e mostrando como ela é comum com base em onde está na parede. “Existem tantas maneiras de as palavras entrarem em nosso vocabulário e algumas delas são realmente divertidas e interessantes”, explicou Ann.
O museu pode até servir como uma nova tradição de Halloween. Caminhe até um espelho na biblioteca e, em vez de se enxergar no reflexo, você se assustará quando começar a ver e ouvir uma cena de um livro. Ou abra um livro em frente a uma viga e ele será lido em voz alta.
“O que acontece no Planet Word é que você aprende as técnicas que tornam aquela música, discurso ou anúncio realmente eficaz e persuasivo.” Você também pode tentar escrever um. Vemos entre 4.000 e 10.000 mensagens publicitárias por dia, dependendo do lugar onde moramos, de acordo com a empresa de pesquisa de marketing Yankelovich. Depois de ver a exposição do Planet Word, Ann espera que os visitantes estejam mais cientes de como esses anúncios estão tentando persuadi-los.
Se você sente falta do karaokê nestes dias de isolamento social, uma boa ideia é pegar um dos microfones na galeria de música. Nela, você aprenderá como as músicas são feitas.
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Embora o museu seja focado na língua inglesa, Ann fez questão de integrar os inúmeros idiomas do mundo no espaço, especialmente porque ela e seu marido Tom passaram muitos anos vivendo no exterior (Thomas Friedman, há muito tempo colunista de relações exteriores do “New York Times” é vice-presidente do Planet Word.) Uma sala atrai as pessoas com um enorme globo iluminado cercado por mini-robôs. Ao tocar na tela de um deles, uma voz nativa começa a falar sobre determinado idioma e a ensiná-lo ao visitante.
“Meu desejo é que, ao andar pelas ruas de Washington, as pessoas sejam mais empáticas com aquilo que ouvem ao seu redor, mais cuidadosas com as palavras e percebam que a maneira como as usam pode fazer uma grande diferença.”
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