Um mestrado em administração em negócios (o famoso MBA, na sigla em inglês) é o desejo de muitos profissionais que pretendem elevar sua carreira, empreender ou até mudar o rumo de suas vidas. Muito mais do que uma experiência acadêmica, um curso desse tipo ajuda no currículo e deixa o profissional mais preparado para a próximo emprego.
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“Até pouco tempo atrás o MBA era um diferencial para profissionais que queriam se destacar. Hoje, se transformou em uma obrigação para quem quer ir longe em suas carreiras”, afirma Ricardo Chazin, diretor da consultoria de recrutamento Laurence Simons na América Latina.
Apesar do Brasil ter excelentes faculdades, muitos profissionais procuram esta oportunidade no exterior. Os motivos vão desde viver em um lugar diferente a ter uma instituição internacional no currículo. “Um MBA fora do país é a melhor aposta para se conectar com as empresas e empregadores internacionais, aumentando as chances de trabalhar fora no fim do programa”, explica Sarah Swan, gerente de marketing do MBA Tour, feira que reúne instituições de ensino e interessados em busca de tirar dúvidas e estabelecer programas em mais de 70 países. A edição brasileira deste ano será realizada neste sábado (12), das 12h às 17h, no Hotel Renaissance, em São Paulo.
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No entanto, é preciso considerar alguns pontos antes de pegar seu passaporte e se mudar para os Estados Unidos ou Europa. Veja na galeria de fotos oito coisas que você precisa saber para fazer um MBA no exterior:
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Saiba o que você quer (em todos os aspectos)
A maioria dos profissionais, quando pensa em um MBA, geralmente leva em consideração apenas o tipo do curso. Sarah lembra que é importante pensar em muito mais: “Isso inclui o tipo estrutura do campus, formato das aulas (palestra, estudo de caso, trabalhos em grupo, etc.), o tamanho da classe e duração do curso”.
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Pense no futuro
Sarah explica que, antes de tudo, também é preciso considerar o que vem depois, onde você quer chegar após o curso, como onde pretende viver, que tipo de emprego você almeja e que tipo de contatos é preciso fazer para isso. Tudo isso influencia na escolha não só da faculdade como da área do curso.
Se o seu objetivo for voltar para o Brasil, por exemplo, Chazin explica que as áreas de finanças e marketing são as que um MBA faz mais diferença no currículo.
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Pesquise
Nada melhor do que uma boa pesquisa para escolher a faculdade e o tipo de MBA que mais se adequam a sua área e seu objetivo. “Essa fase pode ajudar o candidato a decidir que tipo de programa está buscando e qual a melhor opção para ele”, explica Sarah. “Ao fazer a pesquisa, é extremamente importante pensar sobre os objetivos após a conclusão do MBA. Vale considerar: O que você espera obter com o MBA? Que tipo de programa pode ajudá-lo a alcançar este objetivo?” De acordo com ela, também é de extrema importância descobrir a avaliação da escola, levando em consideração tanto “o tipo de posição profissional que almeja quanto o segmento de mercado onde quer trabalhar”.
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Considere as opções financeiras
Especialmente com o dólar, o euro e a libra altos em relação ao real, é preciso fazer um bom cálculo (e um esforço financeiro) para entrar no curso escolhido. Os valores, no entanto, variam muito, assim como os requisitos para uma bolsa, opção viável para muitos profissionais. “Algumas concedem com base na necessidade financeira, enquanto outras se baseiam em mérito e currículo”, explica Sarah.
Ela diz que, caso o financiamento seja um desafio, pode-se pensar em bolsa, empréstimos ou ambos. “Há mecanismos de financiamento que atuam junto às escolas de negócios para ajudar seus alunos a arcarem com os custos.”
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Estude
Muitas pessoas acreditam que um curso de MBA é uma simples extensão da faculdade, no qual estão lá apenas para aprender. Chazin, no entanto, explica que não é bem assim. “[MBA] é um curso onde o conhecimento prévio dos alunos transforma a aula em uma grande experiência, é de suma importância que o profissional decida fazê-lo apenas após ter uma boa bagagem nas costas.”
“Um dos principais ganhos em se fazer um MBA reside no networking, assim, quanto mais bagagem você possuir, mas facilidade terá em trocar experiências e aumentar a base de colegas ao redor do globo”, afirma o consultor.
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Afie o idioma
Não basta ver filmes sem legenda ou conseguir bater papo na língua do país em que você pretende morar para fazer um MBA lá. Por se tratar de cursos que, em sua maioria, envolvem uma série de termos técnicos, é preciso estar afiado no idioma. “Por mais fluente que o profissional seja, ter aulas e estudar em outra língua sempre gera uma dificuldade a mais”, explica Chazin.
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Separe horas diárias para estudar
Chazin espera que, especialmente no exterior, os cursos exigem muito dos alunos. De acordo com o especialista, já planeje reservar entre 10 e 12 horas de estudo diário durante este período. “A metodologia de ensino fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, é diferente e o aluno demora a entrar no ritmo”, explica.
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Considere deixar o emprego
Muitas pessoas ficam em dúvida se vale à pena deixar um emprego estabelecido para fazer um MBA no exterior. Para Chazin, não é dúvida. “Você voltará mais completo e será mais bem remunerado por isso”, argumenta. “Se voltar.”
Saiba o que você quer (em todos os aspectos)
A maioria dos profissionais, quando pensa em um MBA, geralmente leva em consideração apenas o tipo do curso. Sarah lembra que é importante pensar em muito mais: “Isso inclui o tipo estrutura do campus, formato das aulas (palestra, estudo de caso, trabalhos em grupo, etc.), o tamanho da classe e duração do curso”.