A ascensão e a queda de Dilma Rousseff, segundo as páginas de Forbes

18 de abril de 2016

Arte: Duda Bottini

O pedido de abertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff foi aprovado pela Câmara dos Desputados ontem (17) após uma votação de mais de seis horas. A oposição conseguiu 367 votos, 25 a mais do que o necessário, para enviar o projeto ao Senado. Esta derrota demonstra a gradual queda da presidente da República, não só junto à bancada política quanto ao eleitorado e à imprensa internacional.

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Quando Dilma foi eleita presidente do Brasil, em 2010, não era só o seu eleitorado ou o seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que acreditavam nela. Na segunda lista anual das pessoas mais poderosas do planeta publicada por FORBES naquele ano, a principal líder do país assumiu o lugar de seu padrinho político no ranking e estreou na 16ª posição.

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Apesar da fama de boa gestora, Dilma viu, com o tempo, a reputação internacional do país perder força, ao mesmo tempo em que seu desempenho pessoal na lista também caía. A piora da situação econômica brasileira, agravada em 2015 pelo rebaixamento da nota do país em duas agências de avaliação de risco, fez com que Dilma fosse deixada ainda mais pra trás, ultrapassada por governantes tanto de potências, como Barack Obama e Angela Merkel, quanto de emergentes, como Vladimir Putin e Xi Jinping.

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