Hoje (24), comemora-se o Dia Nacional do Café. O produto é intrínseco na história do país e até hoje tem significante importância para a economia. Só no primeiro quadrimestre de 2017, o café representou 48,3% das exportações do Estado de Minas Gerais, o que equivale a US$ 1,1 bilhão.
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Foi justamente em Minas Gerais, na cidade de Poços de Caldas, que FORBES conheceu a Fazenda Rainha, produtora da Orfeu Cafés. Lá, o chef Thomas Troisgros, filho de Claude Troisgros e nome por trás do Olympe (restaurante com uma estrela Michelin), acaba de lançar um microlote premium, em parceria com a marca, participando do processo de colheita e escolha do tipo de torra do produto final.
O Bourbon Amarelo foi colhido e produzido em 2016. Suas características são particulares: torra clara, notas de frutas amarelas, limão siciliano e acidez marcante. O solo, a altitude (1.300 m) e o processo de torra são fatores determinantes para o sabor diferenciado.
No ano passado, o produto foi um entre os dez premiados pelo concurso Coffee of The Year, edição Brasil, quando justamente a marca optou por não o leiloar. Os eventos, em sua maioria, direcionam a safra para o mercado internacional. Diferentemente de outras marcas, uma das estratégias comerciais da Orfeu é manter os produtos premium em território brasileiro.
O Bourbon Amarelo será vendido nas versões cápsula, torrado e moído, na rede de supermercados Pão de Açúcar e no e-commerce da marca. Paga-se R$ 23,90 por 250g do produto. Em parâmetros do mercado brasileiro, só o valor do microlote já o coloca em uma categoria premium: uma saca (o equivalente a 60 kg de grãos verdes) está cotada a R$ 465 , e o valor de cafés convencionais está por volta de R$ 5 por 250g.