Sobre Giovana Simão
O mercado financeiro é um ambiente masculino e o universo das criptomoedas mais ainda. Isso incomodava Giovana Simão. Nascida em Camanducaia (MG), aos 15 anos ela se mudou para a paulista Jundiaí para estudar. Não foi fácil. “Me mantive trabalhando como garçonete, vendedora, o que aparecesse”, diz ela.
Ao iniciar o curso de engenharia agronômica na USP, em 2017, ela conheceu as então misteriosas criptomoedas. Participou de vários grupos, mas se incomodou com o conteúdo. “Só havia homens e muitas conversas me desagradavam”, afirma. A solução foi criar a própria rede, o Bit das Minas. “Quis trazer mais representatividade e pluralidade ao mercado”, diz. Sucesso instantâneo. Atualmente, o Bit das Minas (e outras empresas de Simão) têm 30 mil seguidoras e devem gerar receitas de R$ 2 milhões em 2023.