Juliana Hadad

30 anos

Sobre Juliana Hadad

A primeira meta de Juliana Hadad era se formar em administração pública na FGV e se tornar presidente. Não de uma companhia, mas da República. Para azar do Brasil, ela mudou de ideia logo. “Descobri que política não era o que eu queria”, diz. Hadad mudou de curso (para economia) e de país, matriculando-se na New York University (NYU) em 2014. Lá, o perrengue de uma amiga brasileira lhe mostrou uma oportunidade. “Ela precisava me transferir uma pequena quantia, e a dificuldade do processo deixou claro que havia espaço para uma ferramenta que fizesse isso.”

 Em 2015, com 22 anos, ela foi uma das fundadoras do DinDin, plataforma que processava pagamentos. “Nós fazíamos Pix antes de o Pix existir.” Em 2020, quando os usuários já eram 2 milhões, o telefone tocou. Quem ligava era o Bradesco. E Juliana foi a primeira mulher a vender uma fintech no Brasil.

 Com os recursos, ela passou a ser investidora-anjo em diversas outras startups. “Investi em vários Under30 da Forbes Brasil”, diz ela. Entre as investidas estão 180º Seguros, Kovi e a mais promissora, o Stark Bank, em que sua participação foi além do investimento. “Rafael [Stark, o fundador] me convidou para participar diretamente da operação”, diz a sócia e chief of staff do banco.

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