A série “13 Reasons Why”, uma produção da Netflix, colocou em foco o suicídio e a depressão adolescente, trazendo à tona o debate público sobre o tema. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é comum encontrar tendências a desordens mentais na faixa entre 10 e 19 anos, e 80% dos casos de depressão entre adultos começam a se manifestar na adolescência.
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Apesar de retratar uma história de bullying entre jovens, também é possível extrair da trama aprendizados sobre trajetória profissional. O coaching e consultor Luciano Salamacha aproveitou alguns pontos levantados pela obra para traçar um paralelo com a carreira.
Confira 13 lições de “13 Reasons Why” para a trajetória profisisional:
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1- Cuidado com a autovitimização
Muitas pessoas aceitam e até gostam de se colocar na posição de vítima. O funcionário coloca na cabeça, por exemplo, que deve se sacrificar. Mas, muitas vezes, a empresa nem está pedindo isso. Essa é a maneira que ele encontrou de se sentir importante. No seriado, a personagem Hannah Baker se coloca no papel de um vítima que cometeu suicídio.
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2 – Tome cuidado com as decisões
Muitos profissionais jovens têm a sensação de que qualquer erro pode ser revertido – isso é chamado de efeito videogame. O sentimento é mais ou menos assim: se eu “morrer”, basta resetar o jogo e começar tudo de novo.
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3 – Seja fiel aos seus valores pessoais
A série aborda o Efeito Werther, do sociólogo David Philips. Essa teoria prega que a divulgação do suicídio e a histeria acabam provocando uma espécie de epidemia, ou seja, o número de casos tende a aumentar. No ambiente profissional, os funcionários devem aprender a ter fidelidade aos seus valores pessoais, e não se deixar se contaminar pelos outros.
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4 – Cuidado com pessoas manipuladoras
A personagem Hannah Baker se mostra um tanto quanto manipuladora ao deixar fitas sobre o “processo” que a levou ao suicídio. No âmbito profissional, é necessário tomar cuidado com pessoas que tentam controlar e arquitetar situações.
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5 – Não jogue com a vida dos outros
Não tenha comportamentos que levem seus colegas de trabalho a executarem ações de acordo com a sua vontade. Isso pode interferir gravemente na carreira – e no futuro – profissional deles.
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6 – Não tire conclusões precipitadas
Muitas vezes, a ânsia de tomar decisões faz o profissional se precipitar. E esse ânsia decorre, na maioria dos casos, da vontade de se mostrar competente.
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7 – Tome cuidado ao fazer um julgamento que leve em conta um conhecimento parcial dos fatos
É necessário cautela e tempo para tomar decisões dentro de uma empresa, e analisar o contexto e os fatos de todos os ângulos para garantir a melhor escolha.
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8 – Aceite feedbacks
Na série, algumas pessoas tentam ajudar Hannah, mas ela não está aberta a nenhum tipo de apoio. É importante manter uma insatisfação constante, de forma a estar sempre aberto a conselhos e contribuições de outras pessoas.
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9 – Respeite o espaço do outro
Algumas pessoas acabam se desgastando na empresa por tentar se envolver em áreas que não são de sua alçada. Portanto, só se meta se for chamado.
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10 – Dê feedbacks para aqueles que estão dispostos a ouvir
Muitos profissionais não estão dispostos a ouvir uma avaliação dos parceiros de trabalho, e isso pode ser desgastante para os relacionamentos. Caso sinta isso ao abordar alguém, é melhor não insistir.
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11 – Não seja o herói
Alguns funcionários sentem que o peso de todas as decisões e ações são de sua responsabilidade – quando na maioria das vezes não é isso que acontece. Essa sensação acaba despertando um sentimento de herói.
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12 – Tenha opinião própria
Ser influenciável e apenas seguir as decisões e ordens dos outros – mesmo que elas não façam sentido para você – não é uma boa ideia.
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13 – Foque em solucionar problemas – e não em acusar
Dentro da dinâmica de uma empresa, muitos problemas vão surgir. É comum que tentem achar o culpado por trás do erro, mas é muito melhor achar uma solução do que apontar o dedo.
1- Cuidado com a autovitimização
Muitas pessoas aceitam e até gostam de se colocar na posição de vítima. O funcionário coloca na cabeça, por exemplo, que deve se sacrificar. Mas, muitas vezes, a empresa nem está pedindo isso. Essa é a maneira que ele encontrou de se sentir importante. No seriado, a personagem Hannah Baker se coloca no papel de um vítima que cometeu suicídio.