A mistura entre profissionais mais experientes e mais jovens é a receita para o sucesso da gestão
O estereótipo da liderança no setor agropecuário brasileiro – homens brancos, com décadas de experiência em negócios passados de pai para filho e devidamente paramentados com chapéus e botas de cowboys – está com os dias contados. O avanço da tecnologia e da inovação no dia a dia do setor parece estar mudando o perfil dos profissionais. Segundo uma pesquisa online conduzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) junto a pequenos e médios produtores rurais no país, cerca de 84% deles já utilizam pelo menos uma tecnologia digital no processo produtivo.
Na Agrotools, plataforma digital para o mercado corporativo agro que atende a todos os elos da cadeia, como bancos, indústrias, tradings, resseguradoras, seguradoras e redes de varejo, incorporar a diversidade de gerações – e experiência – entre seus colaboradores, principalmente nos cargos de liderança, foi uma das apostas para inovar e crescer num universo tradicionalmente conservador. Atualmente, 41% dos líderes da companhia, que conta com uma centena de colaboradores, estão abaixo dos 35 anos. E a meta para 2021 é aumentar esse índice consideravelmente.
“Devemos encorajar os jovens a trabalharem com ousadia, assumindo riscos sem perder a precisão e a busca por resultados. As gerações anteriores de liderança da empresa devem apoiar essa nova cultura e fazer parte dela, ou seja, aprender e colocar em prática esse mindset jovem, que rompe diversos paradigmas”, diz Sergio Rocha, 61 anos, fundador e CEO da Agrotools.
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Sergio Rocha, fundador e CEO da Agrotools
Segundo Rocha, a liderança da empresa concorda que a mistura entre profissionais mais experientes e mais jovens é a receita para o sucesso da gestão. “Nossos líderes com mais tempo de mercado – e eu me incluo entre eles – possuem naturalmente mais vivência e, consequentemente, mais repertório. Isso possibilita que mostremos, na prática, para os mais novos o que já funcionou ou não durante os nossos anos de mercado. Por outro lado, essa nova liderança, de jovens talentos, instiga no time uma postura mais provocativa, com grande propósito e fora de sua zona de conforto. É uma relação de mão dupla num contexto confortável para todas as partes darem o máximo de seu potencial e estarem em constante aprendizado”, diz Rafael Gomes, 37 anos, diretor de operações e dados da Agrotools.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 3 dicas de Sergio Rocha para inspirar que líderes jovens e experientes, em conjunto, fortaleçam suas atuações em benefício do agronegócio: