Esse tipo de agressor tem táticas psicologicamente abusivas, como intimidar, humilhar e diminuir seus colegas de trabalho para exercer seu poder e controle, acabar com a confiança dos outros e impedi-los de ter sucesso. Um de seus principais objetivos é eliminar os concorrentes. Isso pode ser devido às suas próprias inseguranças e sentimentos de inadequação.
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É uma sensação horrível quando você tem medo de estar no escritório ou em uma videochamada com um bully. Você sente que está sempre pisando em ovos. E isso pode ter consequências sérias: o bullying no trabalho pode prejudicar e até acabar com vidas e carreiras. Causa dúvidas profundas, insegurança, medo e uma perda geral de autoconfiança.
Como se defender
Confrontar um agressor no local de trabalho requer coragem, assertividade e foco no que você pode controlar: falar desde o início, documentar o abuso e cuidar de si mesmo.
Relate o comportamento aos recursos humanos e lideranças da sua área. Forneça detalhes específicos sobre o comportamento, incluindo datas, horários e incidentes específicos. Acompanhe os processos da sua empresa para a resolução das reclamações.
Efeitos do bullying a longo prazo
O bullying no trabalho pode ter consequências graves e duradouras na saúde, produtividade e crescimento profissional das pessoas. As vítimas podem sofrer problemas de saúde física e mental de longo prazo, incluindo ansiedade, estresse, privação de sono, depressão, hipertensão, perda de autoestima, diminuição da produtividade, absenteísmo e presenteísmo – quando o funcionário comparece ao trabalho, mas não consegue se dedicar totalmente às suas tarefas.
Os empregadores precisam reconhecer e abordar o assédio moral no local de trabalho, pois essas atitudes podem ter efeitos devastadores na saúde mental e física dos funcionários, bem como nos resultados da organização.
* Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.