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Na Harvard Business School, por exemplo, não se trata apenas de ir às aulas. É sobre forjar conexões duradouras desde o primeiro dia. As aulas são estruturadas para que as pessoas trabalhem em grupo, se conheçam e criem laços desde o começo. O networking não é uma opção; é um curso paralelo, porque esses colegas de classe serão cruciais na sua trajetória, e podem ser seus amigos, mentores e futuros sócios.
O jogo fica interessante quando as marcas descobrem e passam a usar essa inteligência de comunidade em suas empresas, o que expande a comunicação das marcas e cria cada vez mais proximidade com os clientes. Basicamente se trata do momento quando as marcas integram a engenhosidade comunitária em seus negócios e se tornam forças potentes.
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A moral dessa história é que comunidade é a cereja do seu bolo. E eu não estou falando de alimentação por aqui. Estou falando de negócios.
O que estou apontando não é só sobre marketing. É uma alquimia de negócios. Dados da “Global Consumer Pulse”, da Accenture Strategy, revelam que 83% dos consumidores brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida. A AMPRO (Associação de Marketing Promocional) também reforça que nos últimos 3 anos as empresas investiram mais de R$45 bilhões em ações para ficarem mais próximos de seus clientes.
Ou seja, quando a alma da sua empresa vibra na mesma frequência que as aspirações de seus clientes, você não está apenas fazendo negócios. Você está criando um movimento. Isso é mais do que acolhimento; é magnetismo corporativo. Os consumidores se tornam evangelizadores da sua marca (mais conhecidos como love brands), compartilhando dos seus mesmos interesses não porque você pediu, mas porque você entregou valor real. O que temos aqui não é só uma conexão — é uma aliança poderosa. Use-a em seu favor!
Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher bicampeã como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards, em 2016 e 2018. A empreendedora também é sócia-fundadora da G2 Capital, uma boutique de investimentos em empresas de tecnologia.
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