Como proteger a pele dos efeitos da luz de escritório

30 de agosto de 2016

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Ao contrário do que muitos pensam, uma pessoa que passa o dia dentro de um escritório precisa cuidar da pele da mesma forma que alguém que passa o dia diretamente sob a luz do sol.

A intensidade da radiação ultravioleta é, sem dúvida, muito maior no ambiente externo. Mas ela também penetra através dos vidros das janelas, permitindo que os raios UVA e UVB invadam o lugar. Isso aumenta a possibilidade de danos como o surgimento de marcas de expressão, flacidez facial e, em casos mais graves, câncer de pele.

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Outra grande vilã no escritório ou até mesmo dentro de casa é a luz artificial. As lâmpadas fluorescentes, ou a chamada “luz fria”, emitem uma luminosidade que é compatível com a luz natural diária e, por isso, também incidem raios UVA e UVB. Ainda que a intensidade dos raios seja menor se comparada à exposição ao sol, ela também pode induzir à pigmentação alterada da pele. Em estudos realizados para determinar mudanças de coloração na pele durante a irradiação, com luz artificial que simulava os raios de sol sem UV, foi constatado que a pigmentação ocorria mesmo sem a presença da radiação ultravioleta.

Segundo o FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo norte-americano responsável pelo controle de alimentos, medicamentos e cosméticos, passar oito horas exposto à luz artificial equivale a 1 minuto e 20 segundos de exposição solar. Como os danos são cumulativos, ao final de um dia, a radiação será a mesma de cerca de 5 horas e 48 minutos sob exposição ao sol, se considerarmos uma pessoa que trabalhe de segunda a sexta-feira. Desta forma, as consequências da exposição a lâmpadas fluorescentes podem ser tão danosas quanto à solar e causar danos como rugas, flacidez, manchas e até mesmo doenças de pele.

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Veja na galeria de fotos como proteger a pele dentro do escritório:

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Letícia Nanci é graduada em medicina pela Universidade Gama Filho-RJ, com residência médica em dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. É especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.