O grande objetivo do encontro é inspirar outras mulheres de maneira prática, fundamentado na meritocracia sem distinção de gênero. E, muito além do empoderamento feminino, discutiu-se como é necessário empoderar a própria sociedade. Mas como fazer isso? A maioria das respostas apontou para a educação e a compreensão.
É necessário inspirar as mulheres de maneiras práticas, pensando na meritocracia sem distinção de gêneroE foi justamente em referência à educação que Bia Doria falou sobre o projeto de zerar a fila das creches – atualmente, são quase 67.000 crianças na lista de espera – para que, em um futuro próximo, isso tenha impacto positivo na sociedade. Nadir também se manifestou: “Sou extremamente a favor do empoderamento feminino, apesar de eu mesma nunca ter sofrido nenhum tipo de preconceito. Nunca sofri por ser mulher, trabalho em uma empresa americana, que trata as pessoas com base em suas funções. Então, meu papel é divulgar isso… Quanto mais você empodera as mulheres, quanto mais você as trata de maneira justa, mais retorno elas darão”, disse a executiva, há 25 anos na UPS. A empresa, inclusive, tem um programa de diversidade, o Procurement, onde a cada três fornecedores um tem que ser gerido por uma mulher. A iniciativa surgiu nos EUA há quase 10 anos. No Brasil, já funciona há seis.
A mensagem deixada, em um momento economicamente turbulento no país, é que é necessário acreditar na capacidade de produção, liderança e gestão das mulheres. É preciso investir no empreendedorismo e realizações em prol do país. E, sempre, buscar condições de igualdade.