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O cenário da música não é muito diferente de 2015: crescimento mundial contido, queda do consumo do formato físico e do download pago e crescimento do streaming.
Números gerais
Em 2016, o mercado da música cresceu, somando-se todos os formatos, 5,9% – a própria CEO da IFPI, Frances Moore, chama o número de “crescimento modesto”. O total arrecadado pela indústria foi de US$ 15,7 bilhões.
Formatos
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Em relação a 2015, os formatos físicos caíram 7,6%. Os formatos digitais cresceram 17,7% – dentro desse número, o streaming cresceu 60,4%, maior valor em oito anos, e os downloads caíram 20,5%. Os direitos autorais de músicas executadas publicamente (rádios, TV, shows etc) cresceram 7% e o uso em publicidade, filmes e jogos cresceu 2,8%.
Brasil
Mesmo assim, o streaming aposta no país como um mercado a ser explorado. O Spotify, segundo o relatório, afirma isso: “Estamos observando a possibilidade de Brasil e México poderem ultrapassar o Reino Unido e a Alemanha em números de usuários. E não é por conta de uma queda nos países europeus, é pelo inesperado e excepcional desempenho do Brasil e do México. São países grandes, claro, mas com infraestrutura menor. O uso dos smartphones está aumentando o ritmo e permitindo o acesso a serviços como Spotify”.
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“Value gap”
O relatório deixa claro que acabar com essa diferença é o próximo desafio da indústria. O próprio YouTube desenvolveu ferramentas em 2016 para monetizar conteúdos musicais em canais que não sejam os oficiais dos artistas, mas o resultado disso ainda não é perceptível no mercado mundial. O relatório chega a citar que são necessárias “ações legais” para diminuir ou acabar com o “value gap”.
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