Essas empresas são acima de tudo o reflexo de um movimento ideológico de gestão e planejamento e de projetos com elevado potencial e que inspiram uma nova forma de ver o mundo e de atuar em determinado mercado, seja on-line ou off-line. Nas palavras do guru Steve Blank, “é uma organização temporária projetada para buscar por um modelo de negócios escalável e repetível que atue em um ambiente de extrema incerteza.
Na mesma medida que não se pode definir o que será uma startup com base apenas em um BP (business plan), também não faz sentido existir uma única forma de se estabelecer suas fasesOs princípios que regem as startups podem ser aplicados a empresas tradicionais e oxigenar seus gestores e suas equipes, ao oferecer uma oportunidade de intreempreendedorismo e um novo mindset.
Em outras palavras, não existe o lançamento perfeito de um MVP de uma startup, existe um processo continuo de aprendizado, cuja melhora vem com a visão do “outro”, sendo então por natureza um mercado profundamente interativo e que gera a melhora continuada do produto.
Na mesma medida que não se pode definir o que será uma startup com base apenas em um BP (business plan), também não faz sentido existir uma única forma de se estabelecer suas fases. Ainda assim, ousamos sugerir o seguinte fluxo:
1) Ideação -> desenvolvimento da idéia e de um primeiro business model.
2) Prototipação -> desenvolvimento do MVP e do mínimo de legal advise.
3) Validação -> momento no qual alguém (cliente) agrega valor monetário e vê relevancia ao produto.
4) Tração – > o produto amplia mercado por meio da demonstração de escalabilidade.
5) Estabilização -> domínio de fatia relevante do mercado (Market Share), com possível abertura de capital em mercado de ações ou evento de liquidez por meio da venda do controle da startup para outros players do mercado de tecnologia.
Rodrigo Bruno Nahas é advogado, especialista em Direito da Inovação, pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, com passagem pela Universidade de Edimburgo – UK.
Eduardo Barbato é idealizador do Hackerspace3. Cursou Singularity University, com especialização no MIT, dentro em Ecossistema de Inovação.
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