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A emissora disse que falou com 16 pessoas como parte de uma investigação sobre o ator de 80 anos, e algumas delas também alegaram comportamento inadequado de Morgan Freeman em sua produtora, a Revelations Entertainment.
Representantes de Freeman e da Revelations Entertainment não responderam aos pedidos de comentários adicionais. A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente nenhuma das alegações.
Várias acusações de má conduta sexual contra atores, cineastas e agentes têm atormentado Hollywood desde outubro de 2017, levando, em alguns casos, a demissões e a suspensão de projetos.
Acusações semelhantes também envolveram homens na política e negócios dos EUA e inspiraram o movimento de mídia social #MeToo, em que vítimas compartilham suas histórias de assédio ou abuso sexual.
A CNN disse que oito pessoas disseram à emissora que foram vítimas do que algumas chamam de assédio e outras chamam de comportamento inadequado de Freeman. Ainda de acordo com a emissora, outras oito afirmaram que testemunharam a suposta má conduta do ator, enquanto outras fontes negaram ter visto qualquer comportamento questionável e o descreveram como profissional no set e no escritório.
Freeman, cuja carreira tem 50 anos e mais de 100 filmes, ganhou um Oscar em 2005 como melhor ator coadjuvante por seu papel como ex-boxeador em “Menina de Ouro”.