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Os carros autônomos usados no programa possivelmente precisarão de tecnologia que desabilita os veículos em caso de pane em um sensor ou que os impeça de trafegarem em velocidades acima de níveis considerados seguros, afirmou o órgão encarregado pela segurança de estradas do país (NHTSA), em documento tornado público ontem (10).
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou em 2017 lei para acelerar a adoção de veículos autônomos, mas o Senado não aprovou o texto, apoiado por montadoras. A lei tem uma chance pequena de ser aprovada em 2018, afirmaram assessores.
A NHTSA afirmou que o programa-piloto tem como objetivo encontrar a melhor maneira para a introdução segura de veículos com alto nível de automação ou totalmente autônomos.
Na semana passada, o governo Trump afirmou que estava trabalhando para revisar regras de segurança que impedem veículos totalmente autônomos de trafegarem por estradas sem equipamentos como volantes, pedais e retrovisores.
As montadoras de veículos precisam cumprir atualmente quase 75 requisitos de segurança, muitos deles criados sob o conceito de que um motorista habilitado precisa assumir o controle do veículo usando controles humanos tradicionais.
Sob o programa, as montadoras podem pedir permissão para que até 2.500 veículos sejam isentados dos requisitos de segurança desde que eles sejam tão seguros quanto os veículos atuais.
A General Motors pediu em janeiro permissão para usar carros totalmente autônomos como parte de uma frota de um serviço de compartilhamento de veículos que planeja lançar em 2019. Já a Waymo, do Google, planeja lançar um serviço de carros autônomos no Estado do Arizona neste ano.