Novo prédio de NY tem cobertura de US$ 95 milhões

14 de novembro de 2018

Edifício Central Park Tower, na Rua 57, em Manhattan

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Esta vista do Central Park é o grande charme dos apartamentos do Corredor dos Bilionários

Se você esteve em Nova York desde 2014, provavelmente notou uma mudança em progresso nos arredores do Central Park. Mais especificamente na já valorizada Rua 57, onde brotaram tantos arranha-céus de altíssimo padrão que ganhou o apelido de “Corredor dos Bilionários”.

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A movimentação iniciada há quase uma década com as obras do One57 expandiu-se rumo ao oeste de Manhattan, com espigões cada vez mais altos. Aparentemente, quanto mais gigantes, mais caros.

A Central Park Tower, que tem como slogan de divulgação o título de “edifício residencial mais alto do mundo”, estica-se rumo aos céus com 472 metros de altura. Colocou no mercado unidades com até oito dormitórios. Uma das coberturas (a de quatro quartos) tem 743 metros quadrados e custa US$ 95 milhões, ou seja, R$ 361 milhões. O feliz morador terá academia de ginástica e piscina particulares, observatório, terraço e pista de dança. Além de vista eterna para o Central Park — eterna enquanto dure, já que novos megaprédios podem surgir no caminho.

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A Central Park Tower  terá apartamentos de até 1625 metros quadrados

Detalhe: não é o apartamento mais caro. A joia da coroa tem 1625 metros quadrados e seu preço não foi divulgado. Estima-se que passará de US$ 300 milhões (R$ 1,14 bilhão) — um apartamento de 1021 metros quadrados num empreendimento vizinho foi vendido recentemente a US$ 250 milhões (R$ 952 milhões). A construção da torre custou US$ 4 bilhões e levou cerca de cinco anos.

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No vizinho 111 West 57th Street, cuja previsão é concluir as obras em janeiro, a cobertura de 650 metros quadrados custa US$ 57 milhões (R$ 217 milhões). Uma de suas características marcantes é, digamos, a magreza. É um prédio bem estreito, talvez o arranha-céu mais fininho do mundo. O apartamento mais em conta sai por US$ 20 milhões (R$ 76 milhões).

Quem mora nos arredores tende a se beneficiar com tanta abundância, já que a lógica do mercado imobiliário é de que a maré alta joga todo mundo para cima. Ou seja, há projeções de valorização mesmo dos imóveis mais antigos  daquela parte de Midtown Manhattan.