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Frances pediu que celebridades poderosas insistissem em propostas inclusivas, como cláusulas contratuais que demandem que produtores entrevistem mulheres para cargos diversificados.
“Isso tem sido notável”, disse Kalpana Kotagal, uma advogada de direitos civis que codesenvolveu o conceito de diversidade contratual, que também está sendo utilizado para encorajar a contratação de pessoas com diferentes etnias, identidades sexuais, idades e deficiências. “Estamos presenciando a implementação efetiva disso.”
Kalpana apontou para o filme “Hala”, que estreou no Festival Sundance e será distribuído pela Apple Inc. Os produtores adotaram medidas inclusivas e preencheram muitas posições fora das telas com mulheres, o que abrange a maioria dos cargos de chefia dos departamentos.
A publicidade em torno das medidas deu início a um esforço coletivo para pressionar os cineastas a reforçarem a representação feminina.
Um estudo divulgado em fevereiro revelou alguns ganhos. Dentre os 100 filmes mais vistos de 2018, 40 incluíram mulheres como protagonistas, o maior índice nos últimos 12 anos, quando o monitoramento começou, segundo a Iniciativa de Inclusão Annenberg, da Universidade do Sul da Califórnia. “Nasce Uma Estrela”, “A Favorita” e “Roma” são alguns desses títulos.
Em relação aos indicados ao Oscar deste ano, 28% são mulheres, a maior porcentagem da história. Ainda assim, “o trabalho está longe de terminar”, afirmou Kalpana.
Uma justificativa comum no mundo cinematográfico é que décadas de disparidade tornam difícil encontrar mulheres qualificadas para os cargos.
“As pessoas questionam como encontrei pessoas para isso”, disse Betsy. “Não foi difícil. Elas estavam por aí, e você só precisava procurar.”