Conselhos para crianças que querem atuar com eSports

9 de abril de 2019
Getty Images

Para Chris Hopper, da Riot Games, é preciso correr atrás dos sonhos, mas sem fechar outras portas

Resumo da matéria:

  • Um profissional de esportes eletrônicos pode trabalhar em diversas áreas como técnico, treinador, criador de conteúdo, marketing, comunicação, direito e mercado;
  • Desistir dos estudos convencionais, como o ensino médio e a faculdade, é um erro. Por meio deles é possível ampliar os horizontes profissionais e até testar suas habilidades com os jogos eletrônicos;
  • A carreira nos eSports é como qualquer outra. É necessário se profissionalizar, já que nem todos conseguem chegar ao ápice.

Há um número cada vez maiores de crianças interessadas em jogos eletrônicos. Elas se divertem, travam batalhas, interagem, fazem amigos e, muitas vezes, sonham em fazer daquelas horas de lazer seu ganha pão quando crescerem. Afinal, não há nada melhor do que trabalhar com algo de que se gosta.

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Mas que conselhos dar aos pequenos que pensam em ser jogadores profissionais? “Corra atrás do seu sonho, mas não deixe outras portas se fecharem por causa disso”, diz Chris Hopper, responsável pela área de eSports da América do Norte da Riot Games.

O especialista explica que a indústria dos esportes eletrônicos está se tornando cada vez maior, com diversos caminhos possíveis de serem seguidos além de, especificamente, um jogador profissional. “Só no League of Legends, nós precisamos de técnicos, treinadores, criadores de conteúdo, especialistas de relações públicas, pessoal de apoio, marketing, advogados, agentes, operadores de mercado etc.”, diz.

Segundo ele, essa diversidade significa que há muitas oportunidades de se aprofundar em um eSport específico com a aspiração de se tornar profissional. Mas, no fim das contas, nem todos serão capazes de alcançar os níveis mais altos. “No entanto, eu certamente encorajaria as crianças a se certificarem que estão mantendo outras opções no radar. Ninguém deve abandonar a escola para se tornar um gamer profissional, assim como não desistiriam dela para se transformar em um jogador de futebol.”

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Chris Hopper diz que, em paralelo, é importante motivar os jovens a considerarem a universidade como um passo inicial na trajetória para se profissionalizar como jogador, apesar da sensação de estar perdendo “anos primordiais”. “Em alguns países, como nos Estados Unidos, há bolsas universitárias para testar as habilidades em League of Legends, bem como a oportunidade de treinar com uma equipe mais profissional. Ser um jogador profissional é uma carreira que não precisa de pré-requisitos: se você tem talento suficiente, os times sempre vão desejá-lo”, diz. E vai além: “A chave é lembrar que nenhuma carreira profissional é eterna. Preparar-se para ser bem-sucedido, independente da extensão de sua experiência profissional, deve ser a prioridade.”

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