Com a chegada do Big Data e da Inteligência Artificial, os testes de personalidade voltaram à tona. Inovação virou a palavra de ordem nas corporações em diversos departamentos, mas o RH não acompanhou esse bonde e ficou carente desta por anos.
Empresas passaram a gastar milhões para explorar o comportamento do consumidor, segmentar perfis de clientes e identificar padrões nos dados para fazer projeções. No entanto, só agora começamos a ver as primeiras iniciativas de inovação no setor.
As metodologias utilizadas pela indústria para essas análises ainda são as mesmas da década de 30 e pouco se evoluiu. Porém, a maioria dos testes tradicionais foram construídos para aplicações individuais (one to one), e não para serem escaláveis e alcançar milhares de candidatos simultaneamente em um processo seletivo. Por isso, a busca por alternativas para tornar esse processo mais eficiente não para.
É inegável que contratar funcionários com as personalidades certas pode contribuir para aumentar o envolvimento e a produtividade. Embora o histórico de trabalho e um forte conjunto de habilidades sejam importantes, os traços individuais e os valores que uma pessoa possui são considerações fundamentais no processo. Se soubermos o suficiente sobre o que você diz e faz, seu teste aparentemente irá prever sua resposta a um discurso de vendas, facilidade para se relacionar ou qualquer outro estímulo.
Na maioria das estruturas de equipe, todo membro tende a desempenhar um papel diferente. Descobrir os pontos fortes e fracos deles é fundamental ao emparelhá-lo com uma equipe e, em alguns casos, a uma função específica. Para acompanhar esse movimento, os testes de personalidade ou avaliação de carreira ganharam uma função adicional: são usados para combinar sua personalidade com uma equipe ou até mesmo um trabalho.
No cenário atual de inovação tecnológica, mudanças estruturais na relação de trabalho e um mercado em transição, abre-se caminho para novas metodologias de análise de personalidade escaláveis e automatizadas, com o objetivo de reunir essas informações e olhar além das métricas tradicionais. Há um mundo enorme e ainda inexplorado além disso, e as empresas e candidatos só têm a ganhar.
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