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“Ofereceremos imediatamente aos países amazônicos que nos sinalizam suas necessidades um apoio financeiro”, disse Macron em Biarritz, no litoral francês, onde ocorreu a cúpula do G7.
Chamando os incêndios na Amazônia de emergência global, Macron colocou o desastre no topo da agenda do G7 e afirmou que os Estados-membros devem providenciar ajudas concretas. “A França o fará com apoio militar nas próximas horas”, afirmou, sem dar maiores detalhes.
O Canadá declarou que enviará aviões ao Brasil para ajudar a conter as chamas, além de contribuir com 15 milhões de dólares canadenses (11,3 milhões de dólares) em auxílio. “Uma das coisas que vimos nos últimos anos, com o Canadá enfrentando eventos de incêndios florestais cada vez mais extremos, é que existe uma rede global de apoio e amigos que dependem um do outro”, disse o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, ao final da cúpula.
O presidente chileno, Sebastián Piñera, que foi convidado para se unir aos líderes das sete nações industrializadas em Biarritz, disse que o plano do G7 será implantado em duas fases. “Os países precisam urgentemente de bombeiros e aviões especializados no combate a incêndios. Este será o primeiro passo, que será implementado imediatamente”, disse Piñera. “A segunda fase é proteger estas florestas, proteger a biodiversidade que contêm e reflorestar esta região do mundo”, acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, se ausentou das conversas sobre mudança climática e biodiversidade em uma sessão do G7 nesta segunda-feira, e Macron disse que ele estava ocupado com reuniões bilaterais. “Ele não estava na sala, mas sua equipe estava”, disse o francês. “Você não precisa interpretar nada da ausência do presidente norte-americano… Os EUA estão conosco na biodiversidade e na iniciativa para com a Amazônia.”
No entanto, na conferência de imprensa no encerramento da cúpula, Trump deixou claro que não está disposto a abraçar a causa ambientalista. “Nós somos agora o produtor de energia número 1 do mundo”, afirmou Trump, respondendo a uma questão sobre mudanças climáticas. “Não vou perder essa riqueza, não vou perder isso com sonhos, com moinhos, que francamente não estão trabalhando muito bem”, acrescentou.
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