Bachelet odeia a democracia

5 de setembro de 2019
Fabrice Coffrini/Getty Images

Personagens outrora respeitáveis ignoram a agenda positiva em execução pelo governo brasileiro

Sai Macron, entra Bachelet. O revezamento de mortos-vivos na caça ao fascismo imaginário no Brasil não para. No que a novela Amazônia esfriou, já surgiu outra em seu lugar. O problema real das queimadas permanece, mas esse não interessa aos justiceiros de butique. Se a epidemia de alarmes falsos (sobre um governo malvado mandando devastar) perde a força, a novela “Amazônia em perigo” dá lugar à novela “democracia em perigo”. O importante é dar audiência.

Michelle Bachelet é ex-presidente do Chile, comissária de direitos humanos da ONU e parça da Dilma. As duas primeiras referências são alegóricas, a que vale mesmo é a última. Gente que vive de panfletagem não sabe, nem nunca saberá, o que é espírito público – porque o panfletário é antes de tudo um ser privado, cujos objetivos são estritamente particulares. Bachelet disse que a democracia brasileira está recuando porque a violência das forças de segurança cresceu.

As forças de segurança no Brasil conseguiram, na verdade, reduzir em 2019 todos os indicadores de violência no país – com destaque para uma redução em 22% das mortes violentas no primeiro semestre. É uma queda impressionante, que não impressiona Bachelet porque os direitos humanos dela não saem do gabinete para interagir com o sofrimento das pessoas de carne e osso. Eles moram numa cartilha com funções mais nobres, como apoiar os companheiros petistas que impuseram um flagelo sem precedentes ao povo iludido por essa conversa mole dela, da Dilma, do Lula e picaretas associados.

Esse expediente grave, canalha e absolutamente inconsequente de espalhar mentiras sobre o Brasil – repetição idêntica da campanha envolvendo os EUA, onde Trump virou a reencarnação de Hitler e seus indicadores positivos somem das manchetes – vai cobrar seu preço. Personagens outrora respeitáveis simplesmente ignoram a agenda positiva em execução pelo governo, sob a liderança de Paulo Guedes – evidentemente o tema que interessa de fato à vida do país – para fustigar a caricatura rude de Bolsonaro.

Uma “alta comissária” das Nações Unidas declarar que o presidente brasileiro ameaça a democracia é uma provocação séria. Como outras na mesma linha farsesca que têm sido feitas diariamente. Resta torcer para esses conspiradores em pele de anjos não conseguirem despertar as forças realmente obscuras – que estão sempre à espera de uma crise institucional como a que os parasitas fantasiados de samaritanos estão loucos para provocar.

 

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