Michelle Bachelet é ex-presidente do Chile, comissária de direitos humanos da ONU e parça da Dilma. As duas primeiras referências são alegóricas, a que vale mesmo é a última. Gente que vive de panfletagem não sabe, nem nunca saberá, o que é espírito público – porque o panfletário é antes de tudo um ser privado, cujos objetivos são estritamente particulares. Bachelet disse que a democracia brasileira está recuando porque a violência das forças de segurança cresceu.
As forças de segurança no Brasil conseguiram, na verdade, reduzir em 2019 todos os indicadores de violência no país – com destaque para uma redução em 22% das mortes violentas no primeiro semestre. É uma queda impressionante, que não impressiona Bachelet porque os direitos humanos dela não saem do gabinete para interagir com o sofrimento das pessoas de carne e osso. Eles moram numa cartilha com funções mais nobres, como apoiar os companheiros petistas que impuseram um flagelo sem precedentes ao povo iludido por essa conversa mole dela, da Dilma, do Lula e picaretas associados.
Uma “alta comissária” das Nações Unidas declarar que o presidente brasileiro ameaça a democracia é uma provocação séria. Como outras na mesma linha farsesca que têm sido feitas diariamente. Resta torcer para esses conspiradores em pele de anjos não conseguirem despertar as forças realmente obscuras – que estão sempre à espera de uma crise institucional como a que os parasitas fantasiados de samaritanos estão loucos para provocar.
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