O chocolate, que é cor de rosa, recebeu esse nome porque é feito a partir do cacau rubi, encontrado na Costa do Marfim, Equador e Brasil, e é considerado o quarto tipo, depois do escuro, do branco e do chocolate ao leite. A cor é totalmente natural, sem a adição de corantes. A Barry Callebaut, em parceria com a Universidade Jacobs, da Alemanha, levou anos para identificar as amêndoas de cacau que têm uma quantidade maior de flaonóides, que resulta na coloração e sabor diferenciados.
Desde que foi apresentado, em 2017, em Xangai, a iguaria – que tem um sabor frutado e é mais cremosa – causou sensação mundial e passou a ser utilizada por chefs confeiteiros e fabricantes de chocolate para fins que vão desde ressaltar os sabores até promover a inovação.
Nos Estados Unidos, no entanto, até este momento o produto não podia ser classificado como chocolate, pois não se enquadrava na regulamentação da FDA, que define categorias de alimentos com base em ingredientes específicos e a porcentagem de suas composições.
Agora, com a autorização dada à Barry Callebaut – que tem validade de 15 meses, mas pode ser prorrogada diversas vezes –, o chocolates rubi segue para a linha de produção, o que deve animar as grandes indústrias do segmento a usá-lo em suas receitas e criações e, consequentemente, impulsionar o consumo.
No Brasil, país onde o consumo de chocolate beira 500 milhões de quilos por ano, a novidade da Callebaut chegou em fevereiro, mas ainda é pouco difundida. Na Páscoa deste ano, a tradicional marca de chocolates Pati Piva lançou um ovo feito com a matéria-prima, além de folhas de ouro 24k.
Petit comité
João Vianna, cofundador da Loft, reúne-se nesta quarta-feira (27) com investidores e family offices em um petit comité organizado pelo Banco Safra, chamado Safra Tendência, na sede da instituição, na Avenida Paulista. Vianna vai apresentar as oportunidades exclusivas para grandes investidores. Até aqui, a Loft estruturou seus fundos imobiliários exclusivamente com o Credit Suisse.
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A Lime, empresa de compartilhamento de patinetes elétricos, fez um balanço dos primeiros quatro meses de operação no Brasil. Entre julho e outubro, foram mais de 800 mil quilômetros percorridos em São Paulo e Rio de Janeiro, onde opera, o equivalente a uma economia de 250 toneladas de CO2 na atmosfera e a substituição de cerca de 150 mil corridas de carro, segundo a companhia. O crescimento no número de viagens em outubro, comparado a julho, cresceu 70%. Pesquisas encomendadas em ambas as cidades indicaram as preferências da população. Em São Paulo, mais de 22% utilizam os patinetes para tarefas rotineiras próximo de casa, outros 22% para lazer e 20% para atividades perto do trabalho. Já entre os cariocas, 22% usam o veículo para passeio, 26% para realizar tarefas próximas de casa e 18% para ir ou voltar do trabalho. “Sabíamos que o Brasil seria um mercado receptivo ao nosso modal de transporte, uma vez que oferecemos uma alternativa saudável, sustentável e divertida para locomoção de curta distância pela cidade”, diz o diretor da Lime no Brasil, John Paz.
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Hospedagens gastronômicas
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Robô fisioterapeuta
A Toyota Motor Corporation anunciou o seu novo Welwalk WW-2000, robô projetado para fornecer suporte de reabilitação para pessoas com paralisia de membros inferiores ocasionada por acidente vascular cerebral, entre outras causas. A nova versão – que tem previsão de entrega em fevereiro de 2020 – terá vários recursos atualizados e ganhará novas funções que exibem configurações de assistência em tempo real para melhorar a caminhada anormal, bem como uma função de jogo que ajuda a manter a motivação para que os pacientes continuem seus esforços de reabilitação. O objetivo das melhorias é proporcionar, aos pacientes, um treinamento de caminhada mais eficiente.
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