Após perdas moderadas, Ibovespa sobe no final do pregão

14 de janeiro de 2020

Ibovespa encerra com alta moderada após perdas no pregão

Os investidores no mercado brasileiro optaram pela cautela hoje (14), com o Índice Bovespa em baixa moderada durante praticamente todo o pregão. Ao final, teve alta moderada e encerrou com valorização de 0,26% aos 117.632 pontos. O giro financeiro foi de R$ 20,691 bilhões.

As ações do setor de metalurgia e siderurgia devolveram os ganhos de véspera e ficaram entre as principais baixas do índice. Gerdau Metalúrgica (GOAU4) caiu 2,40% a R$ 10,15 e Gerdau (GGBR4) recuou 1,92% a R$ 21,42. A CSN também teve perdas acentuadas com a ação (CSNA3) com desvalorização de 1,59% a R$ 14,83.

Os destaques de alta ficaram com as ações do setor de varejo e de concessionárias. A Via Varejo (VVAR3) subiu 5,12% a R$ 13,55, Ecorodovias (ECOR3) avançou 4,26% a R$ 17,36, CCR (CCRO3) teve ganhos de 3,33% a R$ 18,91 e Lojas Americanas (LAME4) conseguiu valorização de 3,26% a R$ 27,87.

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O Ministério da Economia divulgou hoje a estimativa para o PIB, Produto Interno Bruto, do país com expansão de 2,4%, em 2020. Segundo fontes, o dado veio dentro do esperado pelo mercado.

Já para a inflação medida pelo IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o governo alterou a projeção de 3,53% para 3,62% este ano, dentro do centro da meta de 4%, que tem margens de tolerância de alta e baixa de 1,5%.

Amanhã será um dia de agenda carregada para os investidores no exterior e aqui no Brasil. Além da assinatura do acordo entre EUA e China, em Washington, após 18 meses de guerra comercial, haverá o anúncio de vários dados econômicos em todo o mundo.

Na Europa, números de inflação e, nos EUA, pedidos de hipoteca, inflação ao produtor e o Empire Manufacturing, com a atividade no estado de Nova York que serve como termômetro para a situação do país.

Também é muito aguardada a divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA. O documento descreve a situação da economia em cada um dos 12 distritos da autoridade monetária do país.

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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT.

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