Bolsas operam em alta no exterior

11 de fevereiro de 2020
Getty Images

Bolsas internacionais têm dia de recuperação após as baixas de ontem

Os mercados globais apresentam comportamento mais tranquilo hoje (11) após as perdas de ontem, exceto dos índices nos Estados Unidos, onde as bolsas seguiram descoladas do mundo, focadas na economia interna que apresenta bons indicadores.

No Brasil, o Ibovespa teve forte perda de 1,05% com o tombo de ações de companhias ligadas à economia externa, principalmente, à China, por conta dos temores com o impacto econômico pela propagação do coronavírus. A doença já matou mais de mil pessoas no país asiático.

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Em contrapartida, os bancos foram destaque de alta com a migração de investidores para estes ativos menos atrelados ao exterior e também pela expectativa com o balanço do Itaú Unibanco.

Após o encerramento dos negócios de ontem, o Itaú Unibanco divulgou os resultados em 2019, totalizando um lucro líquido de R$ 28,3 bilhões no período. No quarto trimestre do ano passado, a instituição obteve um lucro líquido recorrente (que exclui fatores alheios à operação) de R$ 7,296 bilhões, o que representa uma alta de 12,6% na comparação com o mesmo período de 2018.

O Itaú Unibanco informou também que o IPO da XP Investimentos na Nasdaq rendeu R$ 1,974 bilhão ao banco.

No mercado acionário da Ásia, as bolsas fecharam em alta com exceção do Nikkei (Japão) com baixa de 0,60% aos 23.686 pontos. O Kospi (Coreia) avançou 1% aos 2.223 pontos e o Hang Seng (Hong Kong) subiu 1,26% aos 27.583 pontos. Na China, o Shanghai Composite teve alta de 0,39% aos 2.901 pontos e o Shenzhen fechou com mais 0,37% aos 10.768 pontos.

Na Europa, os principais índices de ações seguem em alta, assim como os índices futuros nos Estados Unidos, antes da abertura das bolsas.

Para o pregão na bolsa brasileira, os investidores vão “digerir” as informações da ata, publicada hoje, da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central na semana passada, quando a taxa básica de juros foi cortada em 0,25 ponto percentual para 4,25% ao ano.

De acordo com avaliação apresentada em relatório da Infinity, a ata do Copom indica que a perspectiva de manutenção de juros no Brasil é extensa.

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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT

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