Às 10:19, a moeda norte-americana avançava 0,31%, a R$ 4,3713 na venda, tendo atingido R$ 4,3745 na máxima desta manhã. Na véspera, o dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,358, novo recorde nominal para um encerramento de sessão. O contrato mais negociado de dólar futuro subia 0,26%, a R$ 4,369.
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A declaração de Campos Neto foi feita na semana seguinte àquela em que o BC precisou intervir depois de um ano e meio via contratos de swaps cambiais para frear a desvalorização da taxa de câmbio.
“Ele falou que não se preocupa com o nível, que o BC só tem que atuar para conter movimentos de flutuações exagerados sem muito fundamento. O nível em si, isso é determinado por condições de mercado”, destacou o economista-chefe do Haitong, Flávio Serrano.
Serrano destacou que o cenário atual é de taxa de juros muito baixa, sem expectativa de crescimento econômico mais forte, o que impacta no mercado cambial.
No exterior, o sentimento era um pouco mais tranquilo depois que a China divulgou o menor aumento diário no número de novos casos de coronavírus desde 29 de janeiro.
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Os investidores também ficarão de olho na ata do último encontro do banco central norte-americano. O Fed tem sinalizado que está de olho no impacto do coronavírus mas não tem intenção de cortar os juros em breve. Muitos analistas avaliam que ele precisará mudar de ideia.
O Banco Central ofertará hoje até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, para rolagem de contratos já existentes.
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