Por todo o globo, o crescente número de casos da doença deixava os mercados nervosos, principalmente com aumento de casos fora da China, onde surgiu o vírus. Até esta sessão, o número de mortos na Itália havia ultrapassado 19 e novos casos na Coreia do Sul foram acima de 1.260, enquanto a Grécia e o Brasil registraram seus primeiros infectados.
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Às 14:01, o dólar avançava 0,98%, a R$ 4,4362 na venda, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro subia 0,99%, a R$ 4,4350, impulsionado pela aversão a risco nos mercados de câmbio.
Na máxima do dia, o dólar interbancário tocou R$ 4,4360, nova máxima recorde intradiária.
“O Brasil é só mais um (país com caso confirmado)”, disse Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. “Nesse final de semana do Carnaval teve um alastramento grande do vírus. Era razoavelmente esperado que essa alta do dólar pudesse acontecer”, completou, citando baixa liquidez devido à Quarta-feira de Cinzas.
Em tentativa de limitar o impacto da aversão a risco sobre o mercado local, o Banco Central do Brasil anunciou hoje, antes da abertura, leilão de até 10 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, em que vendeu todos os contratos.
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A autarquia também ofertará amanhã (27), entre 9h30 e 9h40, até 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro deste ano.
Bandeira, do Modalmais, disse que o comportamento do dólar daqui para frente dependerá de possíveis novas atuações do BC.
Na última sessão, na sexta-feira antes do Carnaval (21), o dólar interbancário teve variação positiva de 0,04%, a R$ 4,3932 na venda, mas chegou a bater a máxima recorde de R$ 4,4073 na máxima do pregão.
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