O estudo, divulgado pelo Imperial College na noite de ontem (16), descobriu que a tática mais eficaz para combater a pandemia de coronavírus seria a supressão –semelhante à promulgada pelas autoridades chinesas– e exigiria que toda a população do Reino Unido praticasse distanciamento social, além de isolamento de casos infectados e quarentena familiar de familiares.
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A estratégia anterior, referida no relatório da Imperial College como “mitigação”, consistia em isolamento de casos suspeitos e familiares, mas não incluía ações a serem tomadas pelo resto da sociedade britânica –esse plano pode ter retardado a disseminação do coronavírus, mas não o interromperia, de acordo com o relatório.
O plano continuasse em curso, poderia ter resultado em até 250 mil mortes na Grã-Bretanha, segundo pesquisadores da Imperial College. Nem todas as mortes seriam causadas por coronavírus, no entanto, pois também foram incluídas vítimas de outras doenças que o Serviço Nacional de Saúde ficaria sobrecarregado para tratar em caso de superlotação hospitalar.
O relatório havia informado a formulação de políticas do Reino Unido, assim como em outros países, nas últimas semanas – a divulgação do relatório coincidiu com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciando novas diretrizes para o público britânico a seguir, incluindo a prevenção de bares, restaurantes e trabalho. de casa, se possível.
Segundo a Reuters, hoje (17), o número de casos confirmados de coronavírus no Reino Unido aumentou 26%, para 1.950 pacientes. A NHS anunciou 71 mortes totais, e a Sky News informou que aqueles que morreram tinham entre 45 e 93 anos de idade, com condições de saúde subjacentes.
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Neil Ferguson, diretor do MRC Center for Global Infectious Disease Analysis, que liderou o estudo do Imperial College, disse que, em termos da disseminação do coronavírus, o Reino Unido está três semanas atrás da Itália e duas semanas atrás da França e da Espanha.
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