A campanha norte-americana, que já conta com o compromisso de 850 líderes empresariais, propõe que a iniciativa privada não espere pelas ações do governo e faça sua parte para conter a disseminação do novo coronavírus. Isso inclui uma série de medidas tomadas na empresa e na vida pessoal.
“Nós adaptamos as ações para a realidade brasileira e estamos convidando toda a liderança do país a aderir”, explica Benarrós, eleito Under 30 pela FORBES Brasil na edição de 2016, que batizou o movimento de #fiqueemcasa. “O objetivo é fazer uma grande força-tarefa para agir imediatamente e, assim, diminuir o alastramento da contaminação, contribuindo para que o sistema de saúde dê conta de quem realmente precisa”, diz o jovem empreendedor.
Para as empresas, foram definidas quatro diretrizes: adotar imediatamente o trabalho remoto para todos os funcionários, sempre que possível, incluindo os líderes; fazer tudo que for necessário para apoiar a força de trabalho na linha de frente, socorristas e profissionais de saúde; apoiar fornecedores e prestadores de serviço autônomos, que não podem trabalhar remotamente, pagando por seus serviços mesmo que eles sejam prestados depois; sugerir aos funcionários que parem de realizar ou de participar de eventos públicos sociais não obrigatórios de qualquer tamanho. “Ainda existem empresas que não adotaram o home office”, diz Benarrós. “Se isso continuar, a contaminação será exponencial”, diz.
Do ponto de vista pessoal, a campanha estabeleceu seis premissas. Três delas são bem parecidas às definidas para o campo profissional: o suporte ao pessoal da linha de frente e da área de saúde; apoio às pessoas que não podem trabalhar remotamente e profissionais autônomos; e evitar locais públicos. As outras três passam pela adoção de medidas de higiene e prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde; não estocar produtos, comprando apenas o necessário para não faltar insumos para outras pessoas; e tratar uns aos outros de forma gentil e com empatia nesse período de crise.
“Quanto mais cedo nos comprometermos, menor será a disseminação. E quanto menor a disseminação, mais rápido e eficiente será o combate. Não podemos chegar ao ponto de o sistema de saúde ter que escolher entre quem vive e quem morre. Além disso, quanto mais rápido isso acabar, mais rápido voltaremos a produzir”, diz Benarrós.
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