Às 10:12, o dólar avançava 0,31%, a R$ 4,5006 na venda. O dólar futuro tinha ganho de 0,58%, a R$ 4,5085.
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Mais uma vez, os investidores estavam atentos ao noticiário sobre o vírus chinês que já se espalhou para mais de 60 países, levantando temores de uma nova recessão global e pressionando bancos centrais e ministros das Finanças de todo o mundo a agir contra os efeitos econômicos da doença.
Ontem (2), ministros do G7 realizaram uma reunião por telefone para discutir o combate ao impacto do coronavírus, enquanto o Banco Central da Austrália foi o primeiro a cortar juros como forma de apoiar a economia.
Em meio ao avanço rápido do vírus, a expectativa é de que esse movimento de redução do custo dos empréstimos se espalhe pelo mundo, inclusive para o Brasil.
“Se o Federal Reserve cortar juros e o Banco Central esperar para agir, o real pode ter espaço para alguma recuperação, mas, se o BC reduzir aqui também, isso vai empurrar o dólar para cima”, afirmou.
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Os sucessivos cortes da Selic recentemente reduziram a diferença entre as taxas pagas pelos títulos brasileiros e os papéis norte-americanos – considerados os mais seguros do mundo. Assim, o investidor estrangeiro tem tido menos estímulo para aplicar na renda fixa local, o que prejudica o fluxo cambial e joga contra melhora na oferta de dólar no país.
Neste pregão, o Banco Central ofertará até 13 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, para rolagem de contratos já existentes.
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