Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,81%, a 70.966,70 pontos, tendo chegado a 69.568,56 pontos no pior momento. O volume financeiro somou R$ 21,8 bilhões.
Para o chefe de produtos da Monte Bravo, Rodrigo Franchini, a aversão reflete as incertezas sobre os efeitos do novo coronavírus na economia norte-americana, principalmente o número de casos, em razão do seu reflexo nas decisões de “lockdown”.
“Apesar dos planos e pacotes, a questão de saúde é um problema maior porque pode levar a um ‘lockdown’ por mais tempo do que se previa anteriormente”, afirmou Franchini, que também é sócio na empresa de assessoria de investimentos.
No caso do Ibovespa, contudo, ele avalia que o pior pode já ter passado, com o índice no patamar dos 70 mil pontos ficando “atrativo”. “Dificilmente vai perder mais do que isso.”
O cenário nebuloso à frente, apesar do tombo de quase 30% do Ibovespa em março, diante da forte aversão a risco que dominou os mercados com a rápida disseminação da Covid-19, se refletiu em cautela nas estratégias de ações para abril.
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“Com um cenário incerto à frente, nós decidimos aumentar a qualidade e o perfil defensivo do nosso portfólio, além de deixá-lo mais diversificado”, escreveram Carlos Sequeira e Osni Carfi, do BTG Pactual, em relatório a clientes.
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