A secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse que as novas restrições ajudarão a garantir que estrangeiros não tragam infecções adicionais para os EUA, mas não se aplicariam ao fluxo de comércio entre os países.
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Pouco antes do anúncio da Casa Branca, o chanceler Ernesto Araújo afirmou, também no Twitter, que em conversa hoje com representantes da Casa Branca, “dentro da ótima cooperação Brasil-EUA no combate à Covid-19”, recebeu a notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, determinou a doação de 1.000 respiradores ao Brasil. “Parceria produtiva entre duas grandes democracias”, afirmou.
O conselheiro de segurança nacional norte-americano, Robert O’Brien, disse mais cedo ao programa ‘Face the Nation’ da rede “CBS” esperar que a medida possa ser reconsiderada em algum momento. “Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo americano”, disse O’Brien.
O Brasil ultrapassou na sexta-feira (22) a Rússia e se tornou o segundo país do mundo em casos de coronavírus, perdendo apenas para os Estados Unidos, com mais de 347.000 pessoas infectadas pelo vírus, informou o Ministério da Saúde.
O’Brien disse que os Estados Unidos analisarão as restrições para outros países do hemisfério sul, país a país.
Trump suspendeu a entrada da maioria dos viajantes da China, onde o surto começou, em janeiro. No início de março, ele impôs restrições de viagem a pessoas vindas da Europa.
As novas restrições impedem a maioria dos cidadãos não norte-americanos que visitaram o Brasil nos últimos 14 dias de entrarem nos EUA. Serão isentos os portadores de green card, parentes próximos de cidadãos dos EUA e membros da tripulação, entre outros selecionados. (Com Reuters)
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