No estudo, divulgado originalmente na revista publicada pela Associação Médica Americana “JAMA Network Open” e realizado em Shangqiu, na China; seis pacientes –15,8%– de 38 homens que testaram positivo para a Covid-19 apresentaram o vírus no sêmen. Quatro daqueles com o esperma infectado estavam em estágio agudo de infecção e os outros dois já haviam se recuperado.
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Em contrapartida, outro pequeno estudo realizado por pesquisadores chineses e norte-americanos com 34 homens em Wuhan, na China, descobriu que o sêmen não continha coronavírus após uma média de 31 dias, segundo a revista “Fertility and Sterility” da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
Um coautor do estudo de Wuhan disse à agência de notícias “Associated Press” que os pacientes do estudo de Shangqiu estavam em um estado mais grave da doença, o que poderia explicar os diferentes resultados.
“Estamos aprendendo sobre esse vírus diariamente. As pessoas devem praticar abstinência ou sexo seguro depois de ficarem doentes”, aconselhou Anne Rimoin, professora de epidemiologia direcionada à disseminação de doenças infecciosas na Geffen School of Medicine (Escola de Medicina David Geffen) da Universidade da Califórnia em Los Angeles (ou UCLA, na sigla em inglês) em uma entrevista para a CNN sobre o assunto.
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