Enquanto o mundo corre para desenvolver uma vacina, a UE, atingida duramente pela Covid-19, teme não possuir suprimentos suficientes, especialmente se uma vacina for desenvolvida nos Estados Unidos ou na China.
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“Para vacinas, como o desenvolvimento teve que começar do zero… podemos pensar, sendo otimistas, em um ano a partir de agora, então no início de 2021”, disse ele aos jornalistas.
Ele descartou a possibilidade de saltar a terceira fase de um teste de vacina, que disse ser necessário para ter certeza de que ela é segura e eficiente.
A EMA também está estudando 115 terapias, ou tratamentos, diferentes para o coronavírus, que já matou quase 300 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um parlamentar destacado do bloco disse que a UE deveria contornar os direitos de propriedade intelectual de algumas empresas farmacêuticas se uma vacina fosse desenvolvida fora do bloco, um novo sinal do temor da UE de ficar para trás na corrida global.
“Se uma vacina for desenvolvida primeiro fora da Europa, precisamos fazer todo o possível para garantir que a vacina fique disponível para todos os países”, disse Peter Liese, membro proeminente do partido União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler alemã, Angela Merkel.
EUA e China têm hesitado em apoiar uma campanha de financiamento global defendida pela UE que arrecadou US$ 8 bilhões para pesquisa, fabricação e distribuição de uma vacina e tratamentos possíveis para a Covid-19 neste mês.
Liese pediu aos governos do bloco e à Comissão Europeia que cogitem uma isenção contemplada nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) que permite que Estados produzam medicamentos genéricos sem o consentimento das farmacêuticas que os desenvolveram e ainda detêm os direitos intelectuais. (com Reuters)
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