O dióxido de carbono registrado no Observatório Mauna Loa, no Havaí, atingiu 417 partes por milhão (ppm) em maio, nível superior ao recorde de 414,8 ppm estabelecido no ano passado, de acordo com o anúncio da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa, em inglês) e do Scripps Institution of Oceanography, um centro de pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego.
Seriam necessárias reduções de 20% a 30% de dióxido de carbono por seis a 12 meses para diminuir a taxa nas medições em Mauna Loa, informou o Scripps em comunicado.
No mês passado, uma pesquisa publicada na revista “Nature Climate Change” previu que as emissões globais poderiam cair em até 7% este ano.
“Isso diminuirá um pouco a taxa de aumento de CO2, mas ainda aumentará”, disse Pieter Tans, cientista-chefe do laboratório de monitoramento de gases de efeito estufa da Noaa, em entrevista. “Então, uma mudança de 10% –ainda é difícil para nós medir”. (Com Reuters)
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