Depois de quase dois meses sem infecções novas, autoridades de Pequim relataram 79 casos nos últimos quatro dias, o maior foco de infecções desde fevereiro.
“Os esforços de contenção entraram rapidamente em um modo de tempos de guerra”, disse Xu Ying, uma autoridade municipal de alto escalão, em uma coletiva de imprensa.
Xu disse que 7.200 bairros e quase 100 mil agentes de controle epidemiológico entraram no “campo de batalha”.
O surto foi localizado no amplo mercado de Xinfadi, onde milhares de toneladas de vegetais, frutas e carne trocam de mãos todos os dias.
Os casos novos fizeram com que autoridades de muitas partes de Pequim reinstaurassem medidas duras para conter a disseminação do vírus, como postos de verificação 24h, o fechamento de escolas e centros esportivos e a readoção das medições de temperatura em shoppings centers, supermercados e escritórios.
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Os moradores da capital também foram aconselhados a evitar multidões e agrupamentos ao se alimentarem.
Nenhum dos 16 distritos de Pequim foi submetido a um isolamento generalizado, mas o acesso aos bairros de pessoas que foram infectadas foi interrompido enquanto exames de ácido nucleico são administrados aos moradores.
Os 11 bairros ao redor de Xinfadi e 10 outros próximos de outro mercado também foram interditados enquanto 90 mil moradores são examinados, e a capital começou a realizar exames em massa ontem (14).
No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que foi informada do surto e de uma investigação das autoridades chinesas. (Com Reuters)
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