Às 10:03, o dólar avançava 2,42%, a R$ 5,1675 na venda. Na máxima da sessão, o dólar spot foi a R$ 5,1774 na venda. O dólar futuro negociado na B3 tinha alta de 2,34%, a R$ 5,1745.
Na capital chinesa, alguns distritos voltaram a estabelecer restrições ao movimento e às atividades comerciais em tentativa de frear a disseminação do vírus.
“Hoje, o sentimento de fuga do risco volta a dominar os mercados globais em meio a sinais de que o coronavírus voltou à ganhar força”, escreveu Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora. “Além disso, a divulgação de indicadores piores que o esperado na Ásia (…) ajudam a definir um cenário ruim para o dia.”
Dados divulgados hoje mostraram uma recuperação mais fraca do que a projetada na produção industrial da China, enquanto contrações sustentadas nas vendas no varejo e no investimento colaboraram para os sinais de que muitos setores da segunda maior economia do mundo ainda estão enfrentando os efeitos das paralisações causadas pelo coronavírus.
Enquanto isso, no cenário doméstico, “o foco retorna às tensões entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal”, disseram em nota analistas da XP Investimentos.
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Ontem (14), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou que a corte jamais se sujeitará a qualquer tipo de ameaça e irá recorrer a todos os meios constitucionais e legalmente postos para sua defesa, de seus ministros e da democracia, após novos protestos no fim de semana contra o STF por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Na última sessão, na sexta-feira (12), o dólar à vista fechou em alta de 2,14%, a R$ 5,0454 na venda.
O dólar já perdeu muito terreno desde que tocou máximas recordes em meados de maio, mas também recuperou alguma força após ter ficado abaixo de R$ 5 pela primeira vez em mais de dois meses na primeira semana de junho.
O caminho do dólar daqui para frente ainda é incerto para os agentes do mercado, com riscos negativos — como a possibilidade de uma segunda onda de coronavírus e tensões políticas no Brasil — compensando as esperanças de uma retomada econômica global após a pandemia.
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