A ação coletiva, uma das maiores da história judicial britânica, foi protocolada em nome de indivíduos, empresas, igrejas, organizações, municípios e etnias indígenas do Brasil e terá início em 22 de julho, em Manchester.
O porta-voz da BHP, Neil Burrows, afirmou que a ação não deve tramitar no Reino Unido, pois duplica procedimentos em curso no Brasil e afeta o trabalho da Fundação Renova, entidade criada pela mineradora e seus sócios para gerenciar a reparação e compensação pelos danos causados pelo desastre.
O colapso da barragem de rejeitos de Fundão, propriedade da Samarco, joint venture entre a BHP e a brasileira Vale, matou 19 pessoas e derramou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos, que atingiram comunidades, o rio Doce e o oceano Atlântico, a 650 quilômetros de distância.
Os reclamantes alegam que a BHP, maior mineradora do mundo em valor de mercado, ignorou alertas de segurança, aumentando repetidamente a capacidade da barragem por meio da elevação de sua altura, e desconsiderou as rachaduras que indicavam os primeiros sinais de rompimento.
Goodhead afirmou que a legislação ambiental brasileira possui um longo alcance e impõe responsabilidade restrita por danos ambientais. (Com Reuters)
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