Saiba qual é a fórmula do sucesso de Bianca Andrade, a Boca Rosa

19 de janeiro de 2021
Divulgação

Bianca Andrade, a Boca Rosa, começou a trabalhar aos 16 anos

Famosa, carismática, jovem e bonita. Todas essas características são um resumo muito simplista de quem é Bianca Andrade, 26 anos, mais conhecida como Boca Rosa. Uma mulher muito apaixonada pelo seu trabalho, humilde, cheia de garra e de vontade de se reinventar, inovar e compartilhar isso com o mundo. Foi compartilhando soluções, inclusive, que há dez anos ela começava no YouTube com dicas e truques para uma boa maquiagem sem gastar uma fortuna em produtos. Mas Bianca compartilhou mais do que técnica, ela inspirou outras mulheres a descobrirem sua própria beleza, a apostarem em produtos alternativos e soluções caseiras, ajudando-as a serem mais confiantes, livres e, ainda por cima, gastando menos!

Última entrevistada em 2020 da série de lives #ElasQueInspiram, Bianca Andrade fala sobre os desafios superados com paixão que a colocaram entre os maiores nomes na indústria de maquiagem brasileira. Abaixo um resumo do nosso incrível bate-papo!

Francine Mendes: Quem é a Bianca Andrade?

Bianca Andrade: Eu brinco que sou uma menina-mulher multifacetada. Demorou um pouco para entender o que é ser essa mulher multifacetada e aceitar todos esses meus lados. Eu tenho um lado empreendedor muito forte, um lado artístico muito forte também. Sou muito séria com o meu trabalho, muito persistente e resiliente. Afinal, estou há 10 anos na internet me reinventando. Amo meu trabalho, sou muito grata por descobrir tão cedo o que eu realmente amo fazer. É difícil a gente se definir, né? Mas eu diria que sou uma mulher multifacetada e que está pronta para o que der e vier sempre.

FM: Você começou sua trajetória depois de um curso no Senac. Como foi isso?

BA: Eu comecei na internet e foi a partir dela que eu construí toda a minha base, entendi o que queria fazer da minha vida. Eu não sabia que a internet era o meu futuro. Assim que eu comecei a me interessar por maquiagem busquei me profissionalizar, já que eu queria ser maquiadora. No começo, eu não imaginava que eu seria empresária, dona de marca, eu imaginava ser maquiadora. Fiz o curso no Senac e lá eu aprendi muita coisa também sobre postura profissional, até mais do que a própria arte. Eu sempre fui muito boa com a maquiagem, é uma arte que sempre esteve na minha veia e foi dela que eu consegui explorar todo um universo maior, mas eu precisava de um diploma. Era muito nova, comecei a maquiar profissionalmente aos 16 anos e queria um diploma e, por isso, fui para o Senac.

FM: Qual é a diferença entre a Bianca Andrade e a Boca Rosa?

BA: Por mais que eu brinque com as minhas facetas, eu não consigo dizer que são duas pessoas diferentes. É tudo misturado. A diferença é que a Boca Rosa é um lado muito mais profissional. Eu brinco que o meu lado empresária está na Boca Rosa, porque tudo que remete aos negócios está na Boca Rosa, meu lado criativa, empresária. O lado Bianca é muito mais emocional, de mulher livre, que sempre sonhou em falar o que pensa, quebrar tabus, se questionar, errar e admitir que errou. Esse meu lado emocional vem muito da Bianca, a Boca Rosa é a faceta empreendedora.

FM: Neste ano você se assumiu pansexual. O que é ser pansexual e como foi esse processo de autoconhecimento?

BA: Eu resolvi abrir isso porque era realmente uma coisa pouco falada, sobre sexualidade, ser bissexual, pansexual e etc. Não era um assunto que eu tinha fácil acesso e um dos meus maiores compromissos, que caiu no meu colo esse ano, foi o de me posicionar sobre assuntos que eu não sabia. Antes, na experiência que eu tive no Big Brother Brasil, por exemplo, tiveram vários temas e assuntos que eu ainda não sabia me posicionar porque eu não tinha acesso à essa informação. Foi quando eu comecei a falar sobre sexualidade, parando de fazer isso um tabu e fui me entender antes de qualquer coisa. Eu nunca tive um tipo físico de pessoa. Eu gosto de menina morena, loira, alta, baixa. Gosto de homem alto e baixo, nunca tive muito isso, sempre foquei na personalidade. Não era apegada a gênero, a características físicas, a nada. Eu só queria ficar com alguém que eu admirasse.

E eu fui me descobrindo e pensando: “eu sou bissexual, mas eu já peguei transgênero e tudo… o que eu sou?” Foi quando eu comecei a ler sobre pansexualidade, comecei a falar sobre isso e eu acho que chamou atenção porque não existem muitas pessoas falando sobre isso, muitas mulheres nem sabem que são.

FM: Então ser pansexual é gostar de gente?

BA: Exatamente, o pansexual não se apega a gênero e etc.

FM: No começo do canal no YouTube, em 2011, você imaginava chegar tão longe?

BA: No começo foi tudo muito natural. Eu brinco que cheguei na internet quando era tudo mato. Eu e mais umas 10 influencers de make na mesma época, tudo capinando, a gente não sabia o que estava fazendo. No começo, eu não tinha muita perspectiva do que ia acontecer com a minha vida, até porque eu comecei bem novinha, aos 16 anos, mas pouco tempo depois eu já conseguia enxergar o meu negócio como trabalho, mesmo sendo na internet. Eu entendia que tinha um interesse das marcas e eu tinha visibilidade, e aí já começava o meu primeiro cross. Sobre business, eu amo desmistificar isso falando: “galera da internet, pode falar com paixão que o trabalho de vocês é um negócio. Mesmo que seja sobre a sua vida pessoal. Se você tem um canal de vlogs é um negócio porque você inspira outras pessoas. É um trabalho que inspira e que muitas pessoas sonham em ter também.” Quando eu comecei, isso não existia muito. No começo foi muito no amor, mas sempre com muita persistência. Eu não durmo no ponto, sempre fico ligada em tudo o que está acontecendo e me pergunto por que isso está acontecendo? Mas por que isso? Por que aquilo? E sempre fui muito ligada à minha intuição. Então, no começo, eu tive muita dificuldade porque eu morava numa comunidade (e morei até os 20 anos, hoje eu tenho 26), não tinha muita estrutura para gravar os meus vídeos e, mesmo assim, eu ficava ali gravando.

Eu estudava em um colégio só de meninas e isso me ajudou muito. Eu fico me perguntando: “o que aconteceu na minha história que me ajudou de verdade?” Para eu poder contar para outras pessoas e elas também se questionarem. Eu estudei num colégio normalista, voltado para a formação de professores e 95% do colégio era formado por meninas. Muitas delas acompanhavam o meu trabalho. Eu comecei com fotos na internet de maquiagem, não era nem vídeo na época. Elas me davam feedbacks e isso me ajudou muito. Essas meninas do colégio de vez quando falavam: “nossa, você tem muita dificuldade. Nossa, a sua luz cai no dia que você vai gravar vídeo. Não é um sinal, um aviso?” Eu guardo essas frases até hoje, eu respondia: “eu não pedi para ninguém me avisar nada, não pedi para ninguém me deixar recado, então eu vou continuar”. Eu já era teimosinha desde o começo e isso me ajudou muito. Sempre com muito respeito, sempre sem passar por cima de ninguém, mas eu sempre fui muito firme no que eu queria. Eu comecei no Orkut.

FM: Você citou que fazia os vídeos como dava, com o que tinha em mãos. Você já tinha o principal pilar da resiliência que é a capacidade de improviso…

BA: Muito. No começo me chamavam de rainha da gambiarra e eu amava isso. Eu sempre fui aquela que dava um jeitinho para tudo. O meu primeiro tripé foi um cabo de vassoura, que eu usava para pendurar a luz. Colocava a minha câmera em cima dos livros do colégio. Eu sempre improvisei muito e sempre fui muito apaixonada. Por isso eu falo: “você é apaixonado por alguma coisa? Consegue enxergar nisso um negócio? Então vai.” Não é o dinheiro que te faz passar por cima dos perrengues. Resiliência são os altos e baixos e você conseguir passar pelos baixos. Porque no alto está tudo bem, e quando você está lá embaixo, quando algo não dá certo, não é dinheiro, não é posicionamento, não é nada. É muito mais sobre qual é o seu combustível para continuar. Tem que amar a parada, e eu amo muito o que eu faço, por isso eu estou há 10 anos. Já passei por perrengue, já passei por polêmica e falo delas de uma maneira muito aberta para que ninguém tenha medo de passar por isso. Porque se você está na internet, a última coisa que precisa ter medo é de cancelamento, de polêmicas, porque o seu nome está ali vulnerável. O que é necessário é estar preparado para ser você. Ser uma pessoa honesta, se errar, admitir que errou. Eu até me emociono de falar isso, eu não imaginava nada disso que ia acontecer. Eu imaginava que ia ser atriz, enquanto isso eu fazia maquiagem. Acabou que a maquiagem me levou para o cinema, me levou para o teatro, fiquei dois anos fazendo teatro. Então é isso, cara, você precisa ter paixão, quando você tem paixão as coisas vão acontecendo, boas e ruins, e você vai passando por elas de uma maneira brilhante.

FM: Para resolver a dor de alguém são necessárias três coisas: produto, pessoas e paixão. Mas como identificar que o que a gente ama pode ser um negócio também?

BA: Antes de entender esse negócio de resolver dores com soluções para as pessoas, eu fazia isso de uma maneira muito intuitiva. O meu quadro mais famoso das antigas, por exemplo, é o primo baratinho. Eu juntava dinheiro para comprar um produto caro e estudava do lado do Saara, que é um centro de compras no Rio de Janeiro que tem muita coisa baratinha. Eu pegava um produto caro e um barato, e comparava: “gente, não é a mesma coisa, por isso que não é o irmão baratinho, é o primo baratinho. Eles se parecem e você consegue o mesmo resultado sem precisar investir todo esse dinheiro.” Eu era a influenciadora que vinha com os truques baratinhos, com os improvisos porque era uma necessidade que eu mesma tinha no começo. Me lembro que muitas meninas usavam coisas caras, até porque era um sonho para toda menina, mas como eu não tinha ainda, porque tinha 16 anos e morava numa comunidade, eu mostrava a minha realidade e como conseguia resolver a minha própria dor. E falava: “gente, não é sobre produto, é sobre arte.” A maquiagem fala muito mais sobre a arte, do que sobre o produto. Por isso, inclusive, eu falo que as drags me inspiram tanto, porque no começo eu tinha amigos que pegavam produto que nem era de maquiagem, mas conseguia extrair o pigmento e fazia acontecer. Isso dentro da arte drag é muito comum e me ensinou muito também. Inclusive hoje sai uma campanha minha com seis drags, e é uma campanha muito incrível. Primeiro iam ser só as drags, mas daí elas me enfiaram no meio falando que eu tinha que ir também. Aí eu fui, mas falei: “gente, não tô invadindo a arte de vocês?” Elas responderam: “você tá louca? Você tem que ir.”

O que eu mais tenho falado nas últimas semanas, e que também fala muito sobre mim, é que eu tento sempre colocar os meus princípios e o meu propósito dentro da minha arte. O produto é quando você vê que aquilo pode se tornar um negócio. No meu caso, eu pensei: “eu faço vídeos para internet que são gratuitos, logo, eu tenho um público e eu tenho marcas com produtos. Ou seja, eu posso fazer um cross com elas.” Sobre o propósito, eu sempre falo muito sobre história também. Se tem uma coisa que vai conectar a sua marca com o seu público é a história, porque a história conecta as pessoas e por isso eu comecei a estudar storytelling. No começo da marca, quando ela foi lançada, a gente colocou uma drag para recepcionar os convidados no dia de um evento. Eu sempre falei que era a pessoa do make drag, porque eu gosto de muito contorno, muito iluminador e antes eu não entendia muito sobre a causa porque para mim era tão comum, eu sempre tive amigos gays, amigas drags e eu nem entendia muito sobre a causa. Depois de um tempo eu comecei a estudar mais, comecei a entender e aprender como realmente levar representatividade para dentro da marca. Não é só no mês LGBTQI+ você introduzir uma campanha com pessoas da bandeira, é realmente colocar dentro da marca e isso sempre esteve dentro da minha vida.

Eu falo muito sobre paixão porque o que eu aprendi foi muito intuitivo e eu sou uma menina que gosta muito de se informar, então a primeira vez que eu vi a palavra storytelling eu percebi que eu já fazia aquilo.

FM: Como é a administração das suas finanças. Você começou cedo e com muito improviso, como você organiza isso hoje, você investe?

BA: É muito importante falar sobre a questão financeira com as mulheres. A gente sempre tende a assumir que não liga para dinheiro, que dinheiro é um símbolo masculino. Eu demorei para falar de dinheiro abertamente porque eu pensava “será que eu vou parecer uma interesseira se eu falar de dinheiro?” Quem me ensinou os primeiros passos sobre o mercado financeiro foi a minha mãe, dona Mônica. Antes de eu me tornar empresária, ela era empresária. Era dona de um buffet dentro da comunidade em que morávamos e ela que administrava tudo. Se eu fosse adulta naquela época, nossa história seria outra porque eu sou boa na administração e a minha mãe é muito boa no financeiro. Eu comecei a trabalhar no buffet da minha mãe, já fui garçonete, recepcionista, fazia mesa de frios com ela. E ali eu comecei a ter clientes como maquiadora. Depois ela parou com o buffet por questões de saúde e começou a trabalhar comigo. Hoje quem cuida do meu financeiro é a dona Mônica.

Eu sempre bebi de muitas fontes, aprendi com muitas pessoas e sempre abria reuniões com a minha mãe falando que a gente precisa investir nisso, investir naquilo. Minha mãe sempre teve uma regra de três que me ajudou. Ela falava: “regrinha de três. O seu produto tem que se sustentar sozinho, dar o seu salário e o dinheiro para você investir nele.” Na hora de gastar, desde novinha, eu comprei o meu primeiro apartamento pensando nisso. Eu não gastava por nada. Eu comprei o meu primeiro apartamento com 20 anos e eu lembro nessa época que eu ia ao cinema com amigos e eles compravam um lanche caro e eu pensava: “não, com o que eu ganho por mês, não sei se consigo ter esse luxo agora, talvez em longo prazo. Eu já tinha um horizonte de crescimento”. A minha mãe sempre me ensinou a lidar com os gastos e isso me ajudou a ser hoje a empresária que eu sou, a fazer a gestão financeira. A minha mãe é hoje quem cuida dos salários da equipe inteira, e temos uma equipe grande, ela é quem faz os meus investimentos e eu já falei para ela que, em 2021, é o ano que eu quero sentar com ela e virar fera nisso.

FM: Você pode citar cinco características fundamentais para mulheres que querem chegar onde você chegou?

BA: Ambição. Estamos acostumadas a olhar essa palavra com um viés negativo e, quando estudamos sobre empreendedorismo, essa é uma das maiores características de um empreendedor, que não é igual a ganância. A ambição é o que você quer, o que você almeja, qual é o seu sonho? Se achar merecedora do que pretende conquistar.

Resiliência. Para qualquer mulher, que queira trabalhar em qualquer área, é preciso entender que os erros, os fracassos, vão acontecer e tudo bem. O importante é não parar ali. É importante entender que, se aquilo não te levou a algum lugar, por outro lado te ensinou alguma coisa, que vai te levar a algum lugar.

Confiança. Confia na sua intuição, confie no que você quer, confie no que você ama. Às vezes a gente fica muito em dúvida, porque a mulher é provada o tempo todo, né?. “Você não é boa nisso, você não é boa naquilo. Tem certeza que você gosta disso? tem certeza que você entende daquilo?”. A gente pensa que é bobeira, mas desde pequena vem um monte de ‘serás’ na cabeça, e a gente tem que ter menos ‘será’ e mais eu quero isso, eu vou conquistar isso, eu vou chegar lá. Acho que essa autoconfiança me ajudou muito. Porque antes eu tinha medo de me posicionar, de falar o que eu realmente penso, de expor quem eu realmente sou, medo de falar sobre os meus defeitos. A autoconfiança é muito importante.

Verdade. Se você não tem verdade, não é verdadeiro com as pessoas e com tudo o que você convive, não se cria um solo forte. Você monta todo o seu império em cima do nada. Não crie personagens, não faça coisas que você não quer, aprenda a falar não. Acho que a verdade esbarra muito na autenticidade, que é você se questionar: “o que eu quero?” Eu não tenho que comprar o que todo mundo está comprando para fazer social. Isso é até legal no momento, mas não te leva a lugar nenhum em longo prazo.

Paixão. Se você não tem tesão pelo negócio, se não te pulsa, não te deixa felizona, não vai funcionar. Estes são alguns pontos que toda mulher precisa ter para chegar onde quer, em qualquer área da vida. Isso me ajudou muito e são coisas que eu fui aprendendo. E cada coisa que eu aprendia eu via o quanto aquilo precisa ser falado até para nós mesmas, sabe?

FM: As mulheres muitas vezes falam sobre homens, filhos, mas não falam sobre negócios. Eu vejo nas mulheres bem-sucedidas uma característica comum: elas falam sobre os seus negócios, sobre suas carreiras, sonhos. Você também fala muito sobre negócios, sobre como fazer melhor as coisas…

BA: Eu aprendi muito sobre ser influenciadora me inspirando no meu círculo de amizades. O que eu converso com as minhas amigas, qual é o nosso papo? O que a gente conversou que ficou na minha cabeça e me fez recalcular a rota? Teve uma época da minha vida que eu fiquei meio perdida, porque eu só falava de maquiagem. Daí eu pensei: “eu adoro tanto falar com as minhas amigas sobre vários outros assuntos, sobre o que eu quero ser, sobre o que está acontecendo, sobre o que eu quero mudar.” As conversas com as minhas amigas me fizeram trazer esses assuntos para o meu público. Se me ajudou, com certeza vai ajudar outra mulher que está me assistindo. Tem aquela frase: as pessoas que estão à sua volta, resumem quem você é. Dentro do meu negócio, por exemplo, eu só consigo contratar e conviver com pessoas amorosas e que amam trabalhar. Porque a gente consegue falar sobre o trabalho de uma maneira engraçada, positiva, feliz e ainda estamos falando de trabalho, estamos falando da próxima campanha, em como surpreender, em como bater a próxima meta, como ser o maior dentro da nossa categoria. O meu trabalho virou o meu amor. O meu coach me ensinou a usar o chapéu de amiga e o chapéu de trabalho. Eu trabalho com a minha melhor amiga, nós somos amigas desde os oito anos e ela é hoje a minha chefe de produção, ela que faz tudo acontecer, é a engenhoca que faz do zero a 1 milhão.

É importante ter o seu bando. Tem que andar com a galera que pensa com você, que sonha junto com você, de uma forma que os seus sonhos virem os sonhos deles, e que eles façam isso felizes. São essas pessoas que me ajudam a recalcular a rota. Eu acredito muito em time porque é isso, a gente pensa junto, se um está mal um dia, o outro leva um café da manhã. Se eu estou mal um dia, alguém me abraça ou chora junto.

Francine Mendes é educadora financeira para mulheres, economista pela Universidade Federal de Santa Catarina, com mestrado em psicanálise do consumo pela Universidade Kennedy. Apresentadora do canal Mary Poupe, no YouTube, e comunicadora na RiCTV Record. Instagram: @francinemendes

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