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A Europa, com 12 cidades classificadas entre o Top 25, é mais uma vez o continente de melhor desempenho, seguido pela América do Norte, com seis; Ásia, com quatro (todos no top 10); e Oceania, com três.
O que é uma cidade inteligente?
A quinta edição do índice analisa o nível de desenvolvimento de 165 municípios de 80 países, em nove dimensões consideradas fundamentais para uma cidade inteligente e sustentável: capital humano (desenvolvimento, atração e promoção de talentos), coesão social (consenso entre os diferentes grupos sociais de uma cidade), economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia, mobilidade e transporte (facilidade de locomoção e acesso a serviços públicos). O ranking é preparado pelo Centro de Globalização e Estratégia do IESE Business School.
Embora a maioria dos índices de cidades inteligentes se concentre apenas no uso de tecnologia inteligente ou em medidas específicas de sustentabilidade ambiental, para ter um bom desempenho nessa classificação, o local precisa apresentar bom desempenho em diversificados pontos. Afinal, não é satisfatório ter uma cidade ambientalmente amigável se o crime e o desemprego são tão altos a ponto de ninguém desejar morar lá.
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Em segundo lugar, Londres se destaca quanto ao capital humano pelo elevado número de escolas de negócios e universidades de qualidade. Enquanto isso, Paris, a segunda cidade com maior número de turistas internacionais, é a primeira em divulgação internacional e em mobilidade e transporte, graças aos trens de alta velocidade e ao seus sistemas de metrô e de compartilhamento de bicicletas.
No entanto, todas as três cidades ainda lidam com a questão da coesão social e estão na parte inferior do ranking nesse recorte. Isso reflete o fato de existir altos níveis econômicos (em termos médios) e, ao mesmo tempo, injustiça e desigualdade, o que pode levar a problemas entre os diferentes estratos da sociedade. Segundo os autores do relatório, “um dos maiores desafios para as cidades é se transformar em centros urbanos que sejam simultaneamente prósperos, equitativos e inclusivos”.
Sobre o ranking
O índice pode agir como uma ferramenta para prefeitos, gestores municipais, empresas e grupos de interesse que querem melhorar a qualidade de vida dos moradores da cidade. Estudar os centros urbanos mais avançados em cada categoria proporciona inspiração para identificar as melhores práticas para mais inovação, sustentabilidade, equidade e conectividade.
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Veja na galeria de fotos abaixo, as dez cidades mais inteligentes do mundo em 2018 e as brasileiras citadas no ranking: