“O que você faz?”, “Onde mora?” e “Como você conheceu tal pessoa?” são o tipo de pergunta que menos gosto, pois não trazem nenhuma resposta interessante. Se você quer realmente conhecer alguém, terá de fazer muito melhor do que isso.
Como coach, sou pago para fazer perguntas provocativas, exploratórias e poderosas. E, em situações sociais, frequentemente desejo que estranhos façam o mesmo tipo de pergunta para mim. No entanto, o que eu descobri é que, se você estiver preparado para correr o risco de parecer rude ao ser o primeiro a fazer uma pergunta provocativa, os desconhecidos normalmente ficarão felizes de entrar na onda.
Com o objetivo de ajudar, a “Harvard Business Review” publicou oito ótimas questões para se fazer em qualquer tipo de evento de networking. Eles também publicaram o que descobriram a respeito de como colegas de trabalho podem se relacionar melhor, gostar mais do serviço e permanecer conectados por muito mais tempo se compartilharem experiências em comum fora do ambiente profissional. Sociólogos se referem a essas conexões em que há sobreposição de papéis de um diferente contexto social como “laços multiplex”.
Então, da próxima vez que você estiver em um evento social ou de networking e se sentir entediado com conversa fiada, mas com medo de fazer perguntas profundas, você pode se jogar, apoiado no conhecimento de que, longe de ser inapropriadamente intrometido, você está na busca de criar laços duradouros. Além do mais, você será endossado por Harvard. Quem sabe, em vez de simplesmente criar uma conexão, você pode realmente fazer um novo amigo. E esse, diz a “Harvard Business Review”, é o ponto principal. “As descobertas de pesquisas do mundo da ciência e psicologia em rede sugerem que tendemos a preferir e buscar relacionamentos onde há mais de um contexto para se conectar com a outra pessoa”.