Tudo isso levou o Zoom, com sede em San José, na Califórnia (EUA), a um novo patamar financeiro, estratosférico. Recentemente, no dia 3 de abril, as ações da empresa subiram 143% desde o IPO e 44% só no mês passado, enquanto a S&P 500 caía 11%, o que deu à companhia um valor de mercado de US$ 42 bilhões e a Eric Yuan, um patrimônio líquido de US$ 5,5 bilhões, o que o torna um dos novatos mais ricos do mundo na lista de bilionários da Forbes deste ano, a ser lançada nesta semana. Mesmo antes da disseminação do coronavírus, o Zoom estava muito em alta, com pelo menos 81.000 clientes pagantes, incluindo Samsung e Walmart. A companhia registrou receita de US$ 623 milhões e lucro líquido de US$ 25 milhões até o ano fiscal encerrado em janeiro de 2020.
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No entanto, com o que Yuan não contava: junto aos novos patamares de popularidade, o Zoom experimentou uma onda de críticas crescente que mudou drasticamente a discussão em torno de suas ferramentas de vídeo em apenas alguns dias. Algumas escolas já hesitavam em oferecer o Zoom aos seus alunos. Porém, casos como o “Zoombombing”, em que hackers e trolls online travam as reuniões de outros usuários, tornaram-se tão presentes que o FBI teve de divulgar diretrizes de prevenção na última quinta-feira (2). O escritório do procurador-geral de Nova York enviou uma carta em que solicita que o Zoom responda a questões de segurança. Além disso, a plataforma foi abalada por outros relatos de envio de dados ao Facebook e compartilhamento de informações do LinkedIn, mesmo para usuários que aparecem sob pseudônimos, entre outras vulnerabilidades. Isso tudo foi o suficiente para fazer com que a SpaceX se juntasse à NASA a fim de evitar o uso interno do Zoom.
Conheça no vídeo abaixo a história do Zoom em meio à pandemia e a ascensão de um novo bilionário:
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