A possibilidade de comparar preços, a comodidade em realizar transações em qualquer lugar e a agilidade em receber produtos em casa são apenas alguns fatores que levaram esses consumidores a preferirem a experiência digital. Há pouco tempo, seria difícil imaginar pedir uma comida japonesa em um domingo à noite pelo celular ou solicitar um serviço de manicure pelo aplicativo. Mudamos os nossos hábitos de consumo tão rapidamente quanto o desenvolvimento dessas novas tecnologias.
Se verificarmos os rankings de reclamações dos Procons dos últimos 5 anos, será fácil verificar que empresas de telefonia, planos de saúde e instituições financeiras foram os grandes campeões de atendimento a consumidores insatisfeitos. E, mais recentemente, algumas grandes empresas do comércio eletrônico começaram a figurar nas dez primeiras posições.
Rapidamente, as empresas nascidas digitais incorporaram a ideia e criaram departamentos inteiros de “experiência do consumidor” ou CX, sigla em inglês para “Customer Experience”. O principal objetivo da área é que o cliente fique satisfeito desde o primeiro contato. E com tantas empresas competindo nos mares digitais, aquele que encantar o seu cliente terá mais chance de vê-lo novamente comprando.
Os primeiros passos para um bom atendimento no universo digital incluem ter um ótimo produto ou serviço que entenda a dor do consumidor, oferecer todas as informações desejadas, ter um tratamento simples em caso de problemas e entregar acima das expectativas.
Com tanta gente migrando para as compras eletrônicas fica difícil imaginar que uma média ou grande empresa internalize 100% desses atendimentos. Por isso, é cada vez mais necessário promover a troca de conhecimento entre a Economia Digital e todo o setor de empresas especializadas em atendimento ao consumidor.
Só teremos um desenvolvimento sustentável do comércio eletrônico com parceiros estratégicos que entendam os novos processos de gestão e tecnologias usadas para criar uma cultura genuína de experiência do consumidor.
Vitor Magnani é presidente da Associação Brasileira Online to Offline e do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP SP. É professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e especialista em relações institucionais para ecossistemas inovadores.
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