Às 10:19, o dólar avançava 0,96%, a R$ 5,2860 na venda. Na máxima do dia, a divisa norte-americana tocou R$ 5,2997 reais, alta de 1,21%. O dólar futuro de maior liquidez subia 0,84%, a R$ 5,2855.
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O petróleo Brent recuava US$ 1,85, ou 6,59%, a US$ 26,23 por barril, às 10:19 (horário de Brasília), enquanto o petróleo dos Estados Unidos caía US$ 7,29, ou 39,9%, a US$ 10,98 por barril caía US$ 7,29, ou 39,9%, a US$ 10,98 por barril.
“O pano de fundo continua a ser a queda significativa de demanda devido à quarentena resultante da pandemia da Covid-19, que supera em muito os esforços de controle de produção da Opep+ anunciados até o momento”, explicou em nota a XP Investimentos sobre o baque nos contratos.
No exterior, os futuros da bolsa de valores norte-americana e moedas emergentes ou ligadas a commodities – considerados ativos de risco – eram negociados em queda em meio à ansiedade desencadeada pela queda do petróleo. O peso mexicano e o dólar australiano, pares do real, recuavam contra a divisa norte-americana. A lira turca era negociada perto da estabilidade.
Em resposta, amargando ainda mais as tensões entre o Executivo e o Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na noite de ontem que além do coronavírus, o país precisa combater o vírus do autoritarismo e que não há tempo a perder com “retóricas golpistas”.
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“A participação do presidente Bolsonaro na manifestação que pedia o fechamento do congresso piora a já frágil situação política do país e municia os grupos contrários ao presidente nas diversas frontes”, disse em nota a Infinity Asset.
Hoje, Bolsonaro negou que a manifestação tivesse viés antidemocrático e repreendeu um apoiador que pediu o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo que disse esperar que esta seja a última semana de medidas de isolamento para conter o coronavírus.
Somada às consequências econômicas das medidas de contenção do coronavírus, um cenário de pouco investimento estrangeiro e juros baixos, as tensões políticas no Brasil têm sido apontadas como fator para a ampla força do dólar, que já acumula alta de mais de 30% em 2020.
No último pregão, na sexta-feira (17), a moeda norte-americana à vista fechou em queda de 0,39%, a R$ 5,2359 na venda.
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