Às 10h53, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, mostrava baixa de cerca de 2%, a 77.436 pontos. O giro financeiro da sessão era de R$ 6,8 bilhões.
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O que predominava na B3 era a sinalização bastante negativa das bolsas norte-americanas, uma vez que outra derrocada dos preços do petróleo empurrava ladeira abaixo os papéis de empresas de petróleo e gás.
Os futuros da commodity nos EUA tocavam mínimas desde 1999 por preocupações com os crescentes estoques, levando a temores de que as petrolíferas tenham que reduzir a produção de maneira forçada para fazer frente à queda na demanda devido à esperada recessão global gerada pelos efeitos da pandemia de coronavírus.
Esse viés negativo era aliviado apenas em parte pelo desempenho mais positivo das bolsas europeias, com destaque para ações de laboratórios farmacêuticos, e do desempenho misto das praças asiáticas.
No plano doméstico, os investidores repercutem nova rodada de piora nas projeções de atividade econômica no boletim semanal Focus, do Banco Central. A edição publicada nesta manhã mostrou que o mercado já prevê queda de cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020, queda de 1 ponto percentual em apenas uma semana.
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Profissionais do mercado observam ainda que o panorama político está mais presente nos negócios, após a participação do presidente Jair Bolsonaro em ato em que eram exibidas faixas em defesa da intervenção militar, em Brasília.
Em relatório enviado a clientes, a equipe de pesquisa do Bradesco afirmou que ao longo da semana, as atenções do mercado devem se voltar para as divulgações preliminares dos índices PMI de abril na Europa.
“Dada a paralisação das economias, espera-se que os resultados sejam ainda mais fracos do que os observados em março”, afirmou a equipe do Bradesco no relatório. (Com Reuters)
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