O dólar à vista fechou em alta de 0,67%, a R$ 5,7609 na venda, depois de cair 2% ontem (18).
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Na B3, o dólar futuro ganhava 0,59%, a R$ 5,7595, às 17h45.
Expectativas cada vez piores para a economia, perspectiva de juros nas mínimas históricas e falta de visibilidade para a volta dos debates sobre reformas econômicas mantêm o real pressionado.
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou nesta terça-feira que a contração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano pode ser maior que 5%. O Goldman Sachs revisou para queda de 7,4% a estimativa para o desempenho do PIB neste ano (frente a – 4,6% antes) e cita que o aumento de preocupações de ordem política e fiscal deve agravar a recessão.
No fim da tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que, sem dúvida, o Brasil está tendo problemas com o coronavírus e que está considerando impor restrição de viagem a passageiros do país.
O mercado começou o dia alvoroçado com incertezas sobre se haveria negociações na B3 nos próximos dias, devido à antecipação de feriados na cidade de São Paulo. Ao longo da sessão, as instituições e o Banco Central divulgaram notas separadamente e, no fim, ficou confirmado que os principais bancos brasileiros e a B3 funcionarão normalmente nesta semana.
“E a montanha pariu um rato. Depois da megalambança… tudo continua igual”, disse no Twitter Sergio Machado, gestor na TRÓPICO Latin America Investments.
Investidores acompanharam ainda depoimento do chairman do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, e do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, a um comitê do Senado norte-americano, mas houve pouca reação nos preços dos ativos financeiros.
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