No Brasil, os desdobramentos políticos seguem no radar dos investidores, com possibilidade de volatilidade em caso de novidades sobre o vídeo de reunião ministerial que poderia comprometer o presidente Jair Bolsonaro.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
O movimento do real acompanhava o desempenho de outras moedas emergentes ou ligadas a commodities, como dólar australiano, peso mexicano e rand sul-africano. Agentes do mercado citaram esperanças em relação a uma recuperação econômica nos Estados Unidos como fator de impulso a esses ativos arriscados e para os futuros da bolsa norte-americana.
Ontem (19), o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, fizeram declarações ao Senado norte-americano em que disseram que os estímulos adotados no país até o momento estavam funcionando ao apoiar a economia fortemente abalada pela pandemia de Covid-19.
“Os EUA, além dos programas de alívio quantitativo e política monetária, ainda que juros negativos estejam descartados, podem adotar medidas fiscais ainda maiores de modo a dirimir os efeitos da crise viral”, disse em nota a Infinity Asset.
“O certo é que a política tem desempenhado um papel negativo na perspectiva, ainda sem data, de retorno de investidores ao Brasil”, avaliou a Infinity Asset.
VEJA TAMBÉM: Dólar descola de exterior, sobe ante real e fecha a R$ 5,76
Recentemente, um cenário de juros baixos agravado por tensões políticas em Brasília e condições econômicas fracas tem afastado investidores estrangeiros dos mercados locais, o que já deixa o dólar em alta de quase 43% contra o real no ano de 2020.
O Banco Central ofertará hoje até 12 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021 para fins de rolagem. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.