Os resultados do trimestre também foram atingidos por uma baixa contábil de US$ 485 milhões, devido à redução das expectativas de geração de caixa para a mina de zinco Cerro Pasco da unidade Nexa Resources, no Peru, informou a Votorantim em comunicado.
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As unidades da holding Votorantim Cimentos e Nexa também decidiram sacar linhas de crédito rotativo totalizando US$ 500 milhões. A Votorantim Cimentos usou os recursos para pagar antecipadamente títulos de divida externa e estender seus vencimentos de dívida. A Nexa, sediada em Luxemburgo, aumentou sua posição de caixa para ajudar a enfrentar a pandemia de coronavírus.
O diretor financeiro da Votorantim, Sergio Malacrida, disse que o índice de endividamento deve cair até o final do ano, já que um real mais fraco tenderá a favorecer a maior parte das vendas do grupo nos próximos trimestres. Ainda assim, ele se recusou a fornecer uma estimativa, pois as consequências do surto de vírus sobre a demanda permanecem incertas.
Ainda assim, as receitas do primeiro trimestre da Votorantim aumentaram 2% em relação ao ano anterior, para R$ 6,8 bilhões, com o aumento nas vendas de cimento e uma moeda brasileira mais fraca compensando os preços mais baixos do metal.
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