Deflação no IPCA, Fed e segunda onda marcam semana

Apresentado por
12 de junho de 2020
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Após uma onda de empolgação no mercado, a segunda semana de junho foi mais amena

Após um começo de junho empolgante, inclusive com mercados americanos zerando a deterioração do ano, tivemos uma semana mais amena.

Duramente castigados nos três meses anteriores, o investidor aproveitou para colocar parte do lucro obtido nas últimas semanas no bolso. Comportamento compreensível e comum para situações como a atual.

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O que assustou mesmo foram as fortes correções de ontem (11), motivadas pelo acréscimo rápido de casos de covid-19 em algumas partes dos Estados Unidos.

Bom lembrar que isso não é exclusividade do país. Japão, China e Alemanha também tiveram territórios específicos com aumento de casos após a reabertura. Foi necessário voltar atrás em algumas medidas, aplicando novas restrições de movimentação.

Pelo lado positivo, essas medidas foram mais rápidas. Em poucas semanas, conseguiram reabrir de vez.

Outro ponto de destaque na semana foi a decisão de política monetária do Fed, banco central americano. A instituição optou por deixar as taxas de juros inalteradas. O que movimentou mesmo investidores foi o pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell. A autoridade evitou celebrar um resultado melhor no mercado de trabalho em maio, pregou serenidade ao interpretar os dados e traçou um cenário desafiador adiante. Isso gerou uma insegurança em investidores pelo mundo.

Vimos algo semelhante ocorrer em março, quando o Fed realizou reuniões extraordinárias para cortar juros. Naquele momento, as pessoas elevaram o grau de preocupação com o desempenho da atividade em 2020. Se a principal autoridade monetária do mundo avisa que enxerga tempos difíceis pela frente, o mundo inteiro toma mais cuidado.

No Brasil, em meio a reaberturas, destaque para o IPCA de maio. Indicador registrou -0,38%, após -0,31% em abril. Essa é a menor variação mensal desde agosto de 1998 (-0,51%). No ano, o IPCA acumula queda de 0,16% e, nos últimos doze meses, alta de 1,88%, abaixo dos 2,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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